Um império vinícola no feminino

Por detrás da conhecida marca Casa Ermelinda Freitas, está uma senhora “à frente do seu tempo”, forte e genuína, que fala da terra com amor. Leonor Freitas construiu um império incalculável.

 

Transcrição TitiAna Amorim Barroso

Fotos Sérgio Santos

 

Habituada a estudar à luz de candeeiros de petróleo, a não ter margem para o erro e a ser a única senhora no sector dos vinhos (hoje já não é assim), Leonor Freitas trabalha longas horas por dia. Começa às 8 da manhã e só termina às 11 da noite, e nem aos fins-de-semana descansa. Aos 49 anos entregou-se por amor ao mundo vinícola e hoje, aos 63 anos, por amor permanece, como confessa.

Fomos conhecê-la ao seu quartel-general, Casa Ermelinda Freitas, em Fernando Pó, na região de Palmela, a 70 quilómetros de Lisboa. Na sua presença, podemos confirmar que é, sem dúvida, uma figura maior. Sentimos que estamos perante uma senhora de fortes princípios e com verdadeiros ensinamentos.

Antes de Leonor tomar as rédeas da Casa Ermelinda Freitas, em 2002, esta era uma casa rural desconhecida. Iniciada pelos avós em 1920, com 60 hectares de vinha, sem marcas e com apenas duas castas, o Castelão e o Fernão Pires, e vinho vendido a granel. Hoje, pode-se afirmar que saiu do anonimato. Nos 440 hectares de vinha (em breve 500), tem marcas conhecidas, 29 castas e mais de 700 medalhas. Passou da produção de um milhão de litros para 12 milhões estando, também, presente no mundo ao exportar para mais de 20 países. Uma casa dinâmica, com uma senhora humilde e visionária aos comandos, que acabou por dignificar o trabalho rural.

Carla Gouveia, directora central do Popular e conselheira editorial da Human Resources, conduz a entrevista a Leonor Freitas. Escolheu-a pelo seu percurso de sucesso nos vinhos e, principalmente, por ser mulher.

Leia a entrevista na íntegra na edição de Novembro da revista Human Resources.

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