
Destinados a número 2?
Os directores de Recursos Humanos não são os sucessores naturais do CEO. O que lhes falta para chegarem a número um? Que trajectos devem ser percorridos? Quais as características de um gestor de Pessoas do futuro? E, mais, qual deveria ser o perfil de um CEO?
Por TitiAna Amorim Barroso
Fotos Cristina Carvalho
Qual a razão de serem poucos os profissionais da área de Recursos Humanos a chegarem a CEOs? Não serão estes dos mais bem preparados e munidos muitas vezes das soft skills necessárias para desempenharem a função de CEOs? Qual a razão de áreas como a Financeira, Marketing, Comercial, ou por exemplo a Comunicação terem a via mais aberta para o topo, em detrimento da Gestão de Pessoas? São estes executivos de vital importância e decisivos nas organizações? Claro que são. Ou melhor, deveriam ser. Mas as organizações, os próprios CEOs e os seus pares, dão-lhes essa importância?
Estas foram algumas das questões debatidas no último pequeno-almoço Human Resources dedicado ao tema “De DRH a CEO”, no The Vintage House Lisboa – NAU Hotels. Uma conversa onde se reflecte o que falta aos directores de Recursos Humanos para ocuparem o número um nas empresas; de quem é o ônus da responsabilidade, dos DRHs ou dos CEOs; e o que deve ser feito para serem considerados para a função.
Carlos Figueiredo (director de RH e da área Jurídica da Unilever Jerónimo Martins); Catarina Horta (directora de Recursos Humanos do Montepio); Conceição Zagalo (ex-membro do board da IBM Portugal e dirigente associativa em representação da empresa); Daniela Carreira (Comunicação dos RH da Santa Casa de Misericórdia de Lisboa); Fernando Neves de Almeida (presidente da Boyden Portugal); Pedro Ramos (administrador Executivo – Operações, RH, Comercial e TI da Groundforce Portugal); e Ricardo Vargas (CEO da Consulting House) foram os convidados presentes no pequeno-almoço debate promovido pela Human Resources.