
O próximo membro da administração deve ser um “geek”
Por que razão as empresas precisam de directores com experiência em tecnologia.
Por Chunka Mui, Toby Redshaw e Olof Pripp*, publicado no MIT Sloan Management
Imaginem que são um grande investidor numa empresa líder de mercado, cujo conselho de administração não possui ninguém com experiência financeira independente e de topo. Quem olharia pelos vossos interesses? Provavelmente seria possível formar os directores para fazerem perguntas pertinentes, mas faltar-lhes-ia as competências necessárias para analisarem as respostas. O conselho de administração não seria capaz de envolver a gestão em conversações fortes sobre as complexidades da estrutura do capital, fusões e aquisições, contabilidade financeira, conformidade legal ou gestão de risco. A maioria dos investidores e reguladores considerariam essa administração pouco adequada para levar a cabo a sua gestão e responsabilidades.
Contudo, é exactamente nesse ponto que estão muitas empresas no que toca às tecnologias de informação. As mudanças estimuladas pelo digital estão a tornar-se uma questão tão importante como o departamento financeiro da empresa.
Um estudo do MIT já revelou que as empresas que adoptam o digital são, em média, até 26% mais rentáveis do que a concorrência.
Leia o artigo na íntegra na edição de Dezembro, onde lhe deixamos os 3 passos vitais para preparar a sua empresa para a transformação digital, qual o perfil indicado do “geek” e alguns conselhos a reter.
*Perfil dos autores:
Chunka Mui é consultor e co-autor de “The New Killer Apps: How Large Companies Can Out-Innovate Start-Ups”.
Toby Redshaw é CEO da Kevington Advisors e antigo chief information officer da Aviva PLC e da American Express.
Olof Pripp é vice-chairman da região EMEA na Korn Ferry.