À procura da zona de (des)conforto

Todos os desafios da carreira de Gonçalo Vilarinho têm tido sempre a mesma motivação. E é apenas esse o objectivo que tem a curto, médio e longo prazo: continuar a viver na zona de desconforto e a aprender.

 

Por Ana Leonor Martins

 

Em Novembro de 2015, Gonçalo Vilarinho assumiu o cargo de Global Marketing Director da marca Activia, na Danone, em Paris. O que o fez aceitar este desafio foi o que sempre o motivou em qualquer outro desafio da sua vida: o ponto de equilíbrio entre estar claramente numa zona de (des)conforto e, por outro lado, a convicção de poder produzir resultados.

Há quase dois anos na função, não consegue fazer um balanço até porque, admite, está sempre descontente. «Ainda há muito por fazer. Estou numa função global que tem alguma complexidade, na maior divisão do grupo Danone, e na marca com maior volume de negócios», salienta. «A minha função tem impacto directo na construção da marca e na inovação à escala global, sendo que estamos presentes em mais de 70 países. O principal desafio é crescer sustentavelmente. A Danone tem uma visão inspiradora do mundo e queremos revolucionar a forma como o ser humano se relaciona com a alimentação. Vai assisti-ser a um papel preponderante do Grupo Danone nessa transformação», acredita.

Antes de aceitar este desafio, Gonçalo Vilarinho desempenhava a função de associate Marketing director, em Xangai. «Trabalhar cerca de dois anos e meio da China foi uma experiência extraordinária», recorda. «A China é um país apaixonante e um mercado feroz. Aprendi imenso e teria continuado a viver lá, sem hesitações, não fosse o desafio que me foi colocado. Ainda há um desconhecimento grande acerca do que a China representa, pelo seu capital histórico, cultural, político e económico, para o futuro da organização social. Ter a oportunidade de viver próximo da realidade chinesa e aprender o “go-to-market” num país tão diferente era um sonho desde os tempos de estudante. Gosto da ideia de sonhos que se transformam em realidade. No caso da China a zona de desconforto era apenas um pouco mais alargada por causa do idioma que não domino bem», partilha.

 

Leia a reportagem na íntegra na edição Julho/ Agosto da Human Resources Portugal. 

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