A Google passou um ano a estudar managers. Os mais bem-sucedidos partilham estas cinco características.

A Google descobriu que estas cinco características levaram a melhorias significativas na eficácia e performance da gestão.

Tornar-se um gestor bem-sucedido não é fácil; requer construir confiança com os membros da equipa e trabalho constante para ser melhor. Mas, o que faz exactamente um gestor de sucesso? Em 2009, o Projecto Oxygen da Google nasceu com uma missão fundamental: construir chefes melhores.

A equipa do Projecto Oxygen no People Innovation Lab da Google passou um ano inteiro a recolher mais de 10.000 dados sobre gestores, em mais de 100 variáveis. Seguidamente, entrevistaram gestores para obter mais dados e provas que apoiassem os seus resultados. No fim, codificaram mais de 400 páginas de notas e dados de entrevistas e divulgaram as conclusões aos colaboradores. Mais tarde, esses resultados serviram de suporte a vários programas de formação para gestores.

Em Novembro de 2012, com o programa em vigor há vários anos, a empresa pôde salientar melhorias significativas na eficácia e performance da gestão. Os peritos em estatística do Projecto Oxygen descobriram que gestores bem-sucedidos possuem consistentemente oito qualidades. Entre elas, a Inc. destaca:

São bons coaches

Coaching é o processo de envolver toda uma equipa e trazer as melhores qualidades e competências de cada elemento ao de cima. Os melhores gestores-formadores são altamente envolvidos e preocupam-se com cada colaborador. O seu desafio é organizar a equipa de forma que todos trabalhem naquele “lugar ideal”, em que podem usar os seus pontos fortes e estão altamente motivadas para contribuir. A partir daí, o gestor pode desafiá-los a dar o seu melhor. Mas, para suportar o trabalho da sua equipa, os gestores precisam de se envolver com eles para ajudá-los a resolver problemas. É isso que os grandes gestores de coaching fazem.

 

Não microgerem

O que a Google encontrou nos seus melhore gestores foi mais empoderamento das pessoas e menos microgestão, com “chefes” a insistir meter a mão em todos os aspectos do trabalho da equipa. Quando os microgestores não confiam no trabalho da sua equipa, a employee experience pode tornar-se completamente desmoralizante.

 

Mostram interesse no bem-estar das suas pessoas

A maioria das organizações estabelece um plano para depois de um funcionário correr o risco de burnout. É necessário fazer muito mais. Os líderes precisam de ter uma visão mais holística da saúde dos seus colaboradores, incluindo a saúde mental e emocional, gestão de stress e opções de cuidados preventivos para o colaborador como um todo. Para tornar o bem-estar prioridade, os líderes devem começar a inquirir os seus colaboradores funcionários para fazer uma triagem e medi-los em todas as dimensões do bem-estar. Um estudo da Gallup identificou seis dimensões de bem-estar: emocional, profissional, social, financeiro, físico e comunitário. Estas seis dimensões estão inter-ligadas e são cruciais para o bem-estar.

 

Ouvem a equipa

Elevadas competências de escuta activa são a base para uma excelente comunicação. Poucos comportamentos melhoram uma conversa como prestar atenção ao que as pessoas dizem. É sinal de respeito e curiosidade pelo que têm a dizer.

Infelizmente, a escuta activa é uma das competências menos trabalhadas na liderança. Estudos confirmam que a maioria de nós é má ouvinte. Estudos revelam que, quando conversa com o seu manager, colegas de trabalho ou clientes durante 10 minutos, presta atenção a menos da metade da conversa. Como gestor, desenvolver as suas capacidades de escuta activa é crucial para resolver problemas, fomentar a confiança e conquistar o coração e a mente das pessoas.

 

Apoiam os colaboradores no desenvolvimento de carreira

Os gestores têm a chave e devem começar a acreditar na sua equipa, mostrar consideração e interesse pelas suas funções e aspirações de carreira, criando oportunidades de aprendizagem e de desenvolvimento para as suas pessoas.

Ler Mais