A que nível é mais difícil contratar? Talento jovem ou talento sénior? Executivos dão a resposta (e pode surpreender)

A concorrência no mercado de talento continua e quase metade dos executivos reconhece que é difícil contratar, com 44% a afirmar que tem dificuldade em recrutar talento para a sua organização e 30% a confirmar que é mais difícil contratar a nível executivo sénior. As conclusões são do barómetro C-suite: Outlook 2024 da Mazars.

 

Com um potencial risco na formação da próxima geração de líderes C-suite, os executivos dão prioridade a novas estratégias e acreditam que as oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento são essenciais para atrair as melhores pessoas que, por sua vez, contribuirão para o crescimento a longo prazo das empresas.

O barómetro mostra também que o optimismo atingiu um nível recorde, com 89% dos líderes aumentaram as receitas em relação ao ano anterior e 94% têm uma perspectiva positiva para o crescimento esperado em 2024, oito pontos acima do ano passado.

Os factores económicos, incluindo a inflação e elevado custo de vida (37%), e os preços da energia (33%) são as principais tendências externas que afectarão as empresas este ano. Prevê-se também que o aparecimento de novas tecnologias (33%) tenha um impacto significativo.

Na média de todas as actividades empresariais, a percentagem de empresas que aumentou o investimento subiu para 66% (mais 3% que no ano passado) e 44% está “muito confiante” que conseguem gerir as tendências externas (6% acima de 2023).

O barómetro indica que a transformação através de Tecnologias de Informação (TI) ou de tecnologias emergentes é a principal prioridade estratégica dos líderes pelo segundo ano consecutivo. Três quartos dos que já usam Inteligência Artificial (IA) generativa na sua organização afirmam ter preocupações éticas e 95% dizem que são necessárias mais orientações regulamentares.

A expansão internacional aumenta de importância, passando de quinto para segundo lugar, a par de estratégias de sustentabilidade e de talento novas ou revistas. À frente fica apenas a transformação tecnológica como a maior prioridade estratégica para os próximos 3-5 anos (35%).

Os líderes demonstram ainda um maior compromisso para com a sustentabilidade, com um número cada vez maior de organizações a relatar o seu impacto e a orçamentar custos específicos para a elaboração de relatórios ESG. No entanto, mais de um terço dos líderes (37%) afirma faltar conhecimento interno no que respeita a dados e comunicação sobre direitos humanos – mais 10% que em 2023.

O barómetro C-suite: Outlook 2024 contou com a opinião de cerca de 800 executivos, de 30 países.

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