Sonae contribui para o reordenamento florestal de Valongo com novo projecto

A Sonae Arauco, em colaboração com o Parque das Serras do Porto, anuncia a chegada do projecto Floresta Sonae a Valongo.

Esta parceria estratégica entre as duas entidades «representa um marco significativo na promoção da sustentabilidade ambiental e na conservação dos recursos naturais desta região, sendo reforçada pela consolidação das parcerias com a Junta de Freguesia de Valongo e da Portucalea – Associação Florestal do Grande Porto».

Trata-se de uma área florestal pertencente à Junta de Freguesia de Valongo, anteriormente ocupada por eucaliptos, com cerca de 11 hectares e situada na serra de Santa Justa, em Valongo, agora sob gestão da Sonae Arauco por um período de 35 anos. A área foi intervencionada e converteu o povoamento de eucalipto numa floresta composta por pinheiros, castanheiros, carvalhos, sobreiros, medronheiros e áceres, representando um reordenamento florestal significativo.

Nuno Calado, Wood Regulation and Sustainability manager da Sonae Arauco, reconhece a importância de mais um marco no projecto Floresta Sonae, e destaca que «com estas intervenções é possível recuperar zonas ardidas, combater espécies invasoras, que impedem outras de prosperar e, com isso, restaurar a biodiversidade dos locais. Na Sonae Arauco encaramos essa responsabilidade com seriedade e a Floresta Sonae é um testemunho vivo desse compromisso.»

O projecto Floresta Sonae em Valongo enquadra-se em diversos pressupostos fundamentais, incluindo: a utilização de espécies florestais adaptadas à estação, permitindo a transição de uma floresta monoespecífica de eucalipto para uma floresta mista com diversificação dos produtos e serviços florestais; a recuperação e incremento das funções de conservação de valores naturais, protecção do solo e da água e paisagem e recreio, nomeadamente, pelo aumento da biodiversidade, redução da erosão e melhoria da hidrologia do solo; a manutenção de uma área modelo de gestão produtiva biodiversa, com enfoque para a valorização ambiental, económica e social, bem como a redução do risco de incêndio; e o estabelecimento e manutenção de áreas de ensaio, demonstração e transferência de conhecimento.