A sustentabilidade tem de ser um compromisso de todos. É a principal conclusão da primeira L’Oréal Talks for the Future

A Nova SBE, em Carcavelos, acolheu a primeira Talks for the Future em Portugal, iniciativa da L’Oréal Portugal dedicada à sustentabilidade, cuja primeira edição versou o tema “O presente das empresas é o futuro do planeta”, em quatro pilares distintos: futuro, negócio, sociedade e planeta.

 

Após as boas-vindas de Pedro Oliveira, director da Nova SBE, Gonçalo Nascimento, Country coordinator da L’Oréal Portugal, e Alexandra Palt, vice-presidente executiva e chief Croporate Responsibility Officer da L’Oréal, partilharam os avanços da marca alcançados em termos de impacto ambiental no último ano em Portugal e Espanha.

A L’Oréal é a única empresa no mundo reconhecida pelo 7.º ano consecutivo com o ‘triplo A’ do CDP (Carbon Disclosure Project), a pontuação máxima concedida às organizações em todos os temas ambientais avaliados, nomeadamente na redução da pegada ambiental ao longo de toda a cadeia de valor: -41,1% de emissões de CO2, -22,9% de consumo de água, -6,4% de geração de resíduos, em comparação com 2018.

Em Portugal, através da renovação dos seus escritórios, foi possível reduzir 46,13% de emissões de CO2, passando de 323 toneladas/ano para 174 toneladas/ano, o que se reflectiu nos custos operacionais, nomeadamente, na redução de 30% da factura energética.

No primeiro painel, Alvaro Fernandez Alonso, Managing director da Michael Page Portugal, Sara Lopes da Silva, Human Relations director da L’Oréal Portugal, Cybelle AL Ghoul, estudante da Nova SBE, e Rui Diniz, fundador do Inclusive Community Forum, falaram sobre “Talento para uma transformação sustentável”.

O responsável da Michael Page realçou duas grandes mudanças: o tema da rotatividade nas empresas, que vai continuar a crescer e veio para ficar; e o equilíbrio de poderes, sendo que actualmente a sustentabilidade já tem um peso no processo de escolha dos candidatos. Já Sara Silva, responsável pelas Relações Humanas da L’Oréal Portugal, reiterou a importância de identificar e atrair talento que partilhe estes valores da sustentabilidade e mesmo internamente o drive tem de ser esse. A sustentabilidade tem de ser sentida e vivida tranversalmente por todos nas organizações.

O painel seguinte teve como protagonistas Pedro Norton de Matos, fundador do Greenfest; Ana Isabel Trigo Morais, CEO da Sociedade Ponto Verde; Assunção Cristas, head of Environment Practice Area and ESG na VdA – Vieira de Almeida; e Mariana Pereira da Silva, head of Sustainability da MC SONAE. Do debate sobre “Transição para o bioeconomia em Portugal”, as palavras-chave foram “transparência, comunicação e informar empresas, grandes ou pequenas, e cidadãos”, para que todos saibam que é uma responsabilidade comum. Cada um tem um papel fundamental a desemprenhar.

O terceiro painel juntou Mara Santos, head of Stakeholder Engagement & Global Partnerships da Girl MOVE Academy; Filipa Pinto Coelho, presidente executiva do Café Joyeux Portugal; Delia García Sustainability and CSR, directora de Sustentabilidade e RSC da L’Oréal Espanha e Portugal; e António Pires de Lima, presidente do BCSD Portugal, à volta do tema “Sustentabilidade sem inclusão não é opção”.

O Café Joyeux Portugal e a Girl Move Academy são duas das associações parceiras da L’Oréal, sendo que esta última vai voltar a usufruir do Fundo internacional ‘Fund for Women’, projecto criado pelo Grupo para apoiar mulheres vulneráveis em todo o mundo e que, desde 2022, já apoiou directamente 1977 mulheres em Portugal e Moçambique.

Mónica Ferro, director of Geneva Office of the United Nations Population Fund, partilhou resultados concretos sobre “O impacto das alterações climáticas na saúde sexual e reprodutiva e na igualdade de género”.

Antes de um momento musical pelas Girl Movers, a iniciativa contou com o encerramento por Hugo Patrício Oliveira, Vice-Presidente da Comissão de Ambiente e Energia da Assembleia da República, que reiterou o compromisso do Governo no âmbito da construção de uma realidade mais sustentável e reforçou o papel de todos os stakeholders neste processo colaborativo.

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