As seis tendências tecnológicas na migração dos negócios para o digital

Programa Avançado de Gestão de Sistemas de Informação começa em Março na Lusófona, em LisboaDescubra os factores que vão marcar passo na transformação digital das empresas, segundo um estudo da Accenture.

As grandes organizações já estão a tirar partido da sua dimensão, das suas competências e escala para se transformarem em verdadeiros negócios digitais e as start-ups tecnológicas inovadoras já não são os únicos elementos disruptivos do mercado, de acordo com um estudo da Accenture.

O Accenture Technology Vision 2014 identifica seis tendências tecnológicas que irão permitir às grandes organizações juntarem-se ao grupo das start-ups reconhecidas pela sua capacidade disruptiva nos mercados em que actuam ao serem capazes de impulsionar transformações e alargar as fronteiras da inovação, bem como tirarem partido das tecnologias digitais para obterem vantagens competitivas.

As seis tendências de TI identificadas como potenciadores da transformação digital são, segundo a Accenture, as seguintes:

«Mix Digital/Físico – atingir os limites da informação:

O mundo real está cada vez mais online, à medida que os dispositivos wearable, smart e outras máquinas nos facultam informação em tempo real, alterando a forma como vivemos e como as organizações trabalham. Aos consumidores, esta realidade garante novos níveis de empowerement. No caso das organizações, a possibilidade de obterem dados relevantes e em tempo real significa que tanto as máquinas como os seus colaboradores podem agir e reagir mais rapidamente e de forma mais inteligente, em praticamente qualquer situação.

Da Worforce para a Crowdsource – uma organização sem fronteiras:

Imagine que a força de trabalho se estende para lá dos colaboradores, sendo constituída por qualquer indivíduo que esteja ligado à Internet. A tecnologia permite agora que as organizações acedam a vastas fontes de recursos em todo o mundo. Pensemos na hipótese de uma imensa força de trabalho, muito ágil, que não só possui todas as competências para resolver alguns dos maiores desafios com que os negócios são confrontados, mas, em muitos casos, têm a motivação para o fazer gratuitamente.

Logística de informação – alterar o tratamento dos dados e circulá-los de forma mais abrangente:

As tecnologias de tratamento de dados estão a desenvolver-se rapidamente, mas a maioria foi adoptada de forma fragmentada. Como resultado, os dados corporativos são bastante subaproveitados. Neste momento, apenas uma em cada cinco organizações integra os dados transversalmente em toda a organização. Para conseguir verdadeiramente desbloquear o potencial desta informação, as empresas têm de começar a vê-la como uma cadeia logística, permitindo a sua fácil circulação através da organização, e eventualmente também através dos seus ecossistemas.

Aproveitamento da hiper-escala – o hardware está de volta (na verdade, nunca desapareceu):

O mundo do hardware é agora uma espécie de incubadora de inovação, à medida que assistimos ao aumento da procura por data centers maiores e mais rápidos. Os avanços em áreas como o consumo de energia, processadores, a memória “solid state” e as novas arquitecturas oferecem às organizações novas oportunidades de apostar na escala, aumentar a eficiência, reduzir custos e permitir que os seus sistemas apresentem níveis de desempenho nunca antes vistos. À medida que as organizações permitem que os seus negócios passem para o mundo digital, vão tomar consciência que o hardware é um elemento essencial para potenciar a próxima onda de crescimento. 

Negócio das aplicações – software como uma competência core no mundo digital.

Imitando a mudança dos hábitos de consumo, as organizações estão a adoptar rapidamente Apps que permitam atingir uma maior agilidade operacional. De acordo com um estudo recente da Accenture, 54% das equipas de TI com melhor desempenho já implementaram lojas de aplicações corporativas, facilitando assim a adopção de apps simples e modulares para os colaboradores. Os executivos da área de IT e de gestão do negócio devem estabelecer quem assume os diferentes papéis no desenvolvimento das apps nas suas novas organizações digitais, já que a pressão para a mudança está a ser definida pelo próprio negócio. Devem ainda transformar o próprio processo de desenvolvimento de apps, de forma a tirar partido rapidamente dos benefícios de novas tecnologias, para suportar as actualizações regulares de software e, em última instância, acelerar o ritmo de crescimento do negócio.

Arquitectura da resiliência – “concebido para sobreviver ao fracasso” é o mote dos negócios non-stop:

Na era digital, espera-se que os negócios suportem as exigências ininterruptas dos seus processos, serviços e sistemas. Este facto causa um efeito de onda transversal a toda a organização, especialmente no gabinete do CIO, onde a necessidade da infraestrutura “always on” pode significar a diferença entre “business as usual” e a erosão do valor da marca. Estas empresas asseguram-se de que os seus sistemas estão desenhados e concebidos para potenciais falhas, tirando partido de tecnologias modulares e de processos avançados de testes, e não num design baseado em meras especificações técnicas.»

Pode consultar o estudo aqui.

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