Burnout: seis factores de stress que deve evitar a todo o custo

O mundo do trabalho exige cada vez mais de nós. Obriga-nos a estar permanentemente disponíveis e a dedicar mais horas aos empregos com vista à obtenção de melhores resultados. Porém, esta ausência de desconexão pode contribuir, no limite, para o aparecimento de casos de burnout, sobretudo junto dos mais jovens. 

 

De acordo com a Adecco, a percentagem de jovens empregados com síndrome de burnout é muito superior face aos profissionais com mais de 35 anos. Faz também notar que existe uma «estreita relação» entre o esgotamento profissional e o aparecimento de doenças como diabetes tipo II, problemas cardíacos e até um risco aumentado de morte antes dos 45 anos.

Recorde-se que, o burnout entrou, este ano, para a lista de doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS), que renomeou o fenómeno como uma síndrome de desgaste emocional. Esta classificação entrará em vigor em 2022.

Para ajudá-lo a evitar uma situação de esgotamento, a Adecco diz-lhe quais os factores que tornam o ambiente mais propício ao desenvolvimento da síndrome de burnout. Tome nota:

  1. Carga excessiva de trabalho: um dos sintomas mais significativos é a exaustão. Pode acontecer devido ao excesso de tarefas ou à execução incorrecta das funções. Seja como for, o colaborador termina com o sentimento de não possuir as capacidades necessárias para o seu desenvolvimento profissional.
  2. Perda de controlo: o sentimento de falta de satisfação pessoal é outro factor a ter em conta. Está geralmente associado à necessidade de querer controlar todo o trabalho que precisa ser feito. Pode levar a que o trabalhador sinta que não possui as capacidades necessárias para desempenhar as suas funções. No entanto, também pode ser o resultado de uma tentativa de assumir mais responsabilidades do que deveria ter na posição que ocupa.
  3. Falta de reconhecimento: estudos mostram que, dos trabalhadores que deixaram o emprego, quase 80% fazem-no por falta de reconhecimento. Mais: 60% admitem que se sentem mais motivados pelo reconhecimento do que pela compensação económico. Mas o auto-reconhecimento também desempenha um papel importante.
  4. A importância das comunidades: outro aspecto que contribui ou não para o desenvolvimento da síndrome de burnout é o facto de a pessoa viver em família ou sozinha. Em família, os elogios, o conforto, a felicidade e o humor são partilhados. No entanto, um trabalhador que seja solitário é mais propenso a conflitos com colegas e a criar um ambiente de trabalho negativo.
  5. Tipo de tratamento no trabalho: se o trabalhador sente que é tratado de maneira injusta no trabalho, as hipóteses de sofrer de síndrome de burnout aumentam.
  6. Correspondência de acções: o trabalhador deve optar por trabalhos que não entrem em conflito moral com as suas crenças. Caso contrário, nunca se sentirá bem na sua carreira profissional.