CA Seguros: Comunicação, transparência e proximidade

Colocando os colaboradores no centro da sua gestão estratégica, na CA Seguros a política de Recursos Humanos é definida em relação directa com a visão, missão e valores da empresa.

 

Desde 2018 que a CA Seguros participa no estudo do Índice de Excelência, sendo esta, assim, a terceira vez consecutiva que se submete a esta análise externa do seu clima organizacional e práticas de gestão de recursos humanos. João Pedro Borges, presidente do Conselho de Administração Executivo, explica: «Por um lado, numa óptica de benchmarking, interessa- nos saber como nos posicionamos no mercado em geral, e relativamente a outras empresas do sector financeiro. Por outro, temos observado o orgulho que as nossas pessoas sentem sempre que a CA Seguros é distinguida e, uma vez que os resultados do estudo dependem, em grande medida, das suas respostas aos inquéritos, interpretamos as distinções que temos vindo a receber, como um reconhecimento das nossas boas práticas.»

Para a CA Seguros, as pessoas são o activo mais valioso e estão no centro da sua gestão estratégica. «Promovemos várias iniciativas com o objectivo de reforçar o envolvimento dos colaboradores, incluindo regras claras de progressão profissional, um processo de avaliação de desempenho transparente e justo, remunerações adequadas às funções e experiência e um leque diversificado de benefícios», enuncia João Pedro Borges.

A CA Seguros aposta muito na comunicação, com partilha de informação relativa à empresa e ao seu desempenho, promovendo iniciativas que reforçam as relações sociais e o espírito de equipa dos seus colaboradores. «O retorno verifica- se principalmente ao nível da motivação, satisfação e envolvimento dos nossos colaboradores o que, por sua vez, se reflecte no empenho e esforço despendido, no aumento da produtividade e na qualidade das decisões tomadas por cada um no âmbito da sua função», sublinha o responsável, para quem este forte alinhamento promove o sucesso da CA Seguros enquanto organização.

Como pilares principais da política de Recursos Humanos, João Pedro Borges destaca a aposta numa comunicação clara e objectiva, a transparência das regras e a grande proximidade com os colaboradores, sendo também muito importante a recolha de feedback frequente, e a monitorização contínua do grau de satisfação e envolvimento dos colaboradores. «A nossa política de Recursos Humanos é definida em relação directa com a visão, missão e valores da companhia, no sentido de garantir a existência de um conjunto de procedimentos e ferramentas que contribuam para a melhoria dos nossos processos de gestão e alcançar os objectivos definidos pela organização.»

Como factores determinantes para essa melhoria identifica «o desenvolvimento de competências alinhadas com a estratégia da empresa; a avaliação e gestão do desempenho dos colaboradores, procurando promover o seu crescimento profissional e pessoal; incutir um espírito de cooperação e de objectivo comum e promover a comunicação eficaz.»

 

Novas iniciativas
Na opinião do presidente do Conselho de Administração Executivo da CA Seguros, o que os distingue é esta política de Recursos Humanos e a diversidade de iniciativas que tem implementadas com o objectivo de ir ao encontro das necessidades dos colaboradores, incluindo o seu desenvolvimento profissional, a promoção do seu bem-estar e o fomento das relações interpessoais. «As políticas e processos de Recursos Humanos estão assentes num princípio de transparência e são do conhecimento de todos. Em geral, todas as oportunidades de crescimento e progressão profissional são preenchidas pelas nossas pessoas, só vamos procurar recursos externos quando as competências não existem na companhia», revela.

Adicionalmente, a organização privilegia a Comunicação Interna e a ligação e cooperação entre os órgãos de gestão e os colaboradores, «consolidando a confiança e fomentando um excelente ambiente de trabalho». Com a pandemia COVID-19, os grandes desafios que se colocaram à CA Seguros foram manter os níveis de envolvimento e bem-estar dos seus colaboradores. «Apostámos muito no reforço da comunicação, procurando compensar os efeitos negativos do distanciamento social e do confinamento em casa».

O responsável concretiza: «Criámos o grupo de WhatsApp “CA Seguros Contigo”, onde partilhamos informações diversas sobre a companhia com todos os colaboradores. Na impossibilidade de realizar os encontros anuais de colaboradores promovemos uma actividade de team building online e lançámos a iniciativa Quentions and Answers, que permitiu aos colaboradores colocar questões directamente ao presidente da companhia, cujas respostas foram divulgadas a todos.»

A empresa disponibilizou ainda consultas gratuitas com um profissional de psicologia para todos os colaboradores interessados, salvaguardando a privacidade dos participantes. «E porque fomentamos a relação entre a família e a CA Seguros, atribuímos, pela primeira vez, o prémio de mérito aos filhos dos colaboradores que obtiveram classificações escolares elevadas, tendo sido também oferecido aos filhos dos colaboradores um kit de protecção COVID- 19, para um regresso à escola em segurança», partilha.

As iniciativas mais valorizadas pelos colaboradores «são todas aquelas que possibilitam o convívio entre todos – e que no ano de 2020 não nos foi possível de realizar – e, ainda, o variado leque de benefícios que atribuímos», conta João Pedro Borges.

 

Desafios acrescidos
A cultura corporativa e o clima organizacional da CA Seguros está alicerçada na cooperação, na confiança, na transparência, na comunicação e na melhoria contínua. A pandemia trouxe a necessidade de se adaptar rapidamente e encontrar soluções para que os colaboradores pudessem desempenhar as suas funções, agora em teletrabalho. «Esta nova realidade veio para ficar e consideramos que será num regime flexível, que combine o trabalho presencial e o teletrabalho, que encontraremos o equilíbrio», defende João Pedro Borges, esclarecendo que, após a pandemia, não serão mantidas as soluções de teletrabalho a tempo inteiro. «Consideramos que o nosso sucesso e o sucesso das empresas dependem da cultura e do alinhamento de todos os colaboradores no cumprimento dos objectivos organizacionais, e para isso são fundamentais os contactos pessoais e as relações que se estabelecem, o que se perderia se todos ficassem permanentemente em teletrabalho.»

Mas os desafios não ficam por aqui. Nomeadamente em termos de Gestão de Pessoas, João Pedro Borges considera que «há ainda um longo e desafiante caminho ao nível da transformação digital e da automatização de processos, com o objectivo de optimizar o potencial das pessoas». Nos próximos tempos, «em que teremos que viver com incertezas, receios, ansiedade e stress, a nossa maior preocupação será promover o bem-estar dos nossos colaboradores», garante. «A adaptação a um regime prolongado de teletrabalho, e conseguir manter as pessoas alinhadas e motivadas, “vestindo a camisola” da companhia, serão também desafios relevantes em 2021», acrescenta.

Sobre o sector em que actuam, o responsável considera que muitos dos desafios que se colocam ao sector segurador derivam da transformação digital, que implica reinventar produtos, processos, e as formas de comunicar e interagir com os clientes. «Procuramos responder aos desafios que se colocam diariamente à actividade seguradora, decorrentes do desenvolvimento da informática, da digitalização, da inteligência artificial, do mobile e das novas tecnologias. Nos últimos anos, implementámos o chatbot CLARA, que é um assistente virtual para a rede comercial, o eSign, que possibilita a assinatura de propostas de seguro à distância, sem papel, através do e-mail e do telemóvel, e lançámos a App CA Seguros, com diversas funcionalidades para os nossos clientes», exemplifica.

Olhando para o futuro, João Pedro Borges acredita que o caminho para a excelência deve ser construído com base na premissa de que as pessoas são o activo essencial da organização, naturalmente organizadas numa estrutura hierárquica, com processos e funções bem definidas e transparentes. «É fundamental que as pessoas estejam motivadas, que sintam a organização como sua, e que estejam alinhadas com os objectivos a atingir pela companhia, de acordo com a missão e visão definidas.»

Este artigo foi publicado na edição de Fevereiro (nº.122) da Human Resources, nas bancas.

Caso prefira comprar online, pode comprar a versão em papel ou a versão digital.

Ler Mais