Jerónimo Martins distribui cerca de 6,6 milhões de euros em prémios pelos colaboradores em Portugal

A Jerónimo Martins distribuiu cerca de 20 milhões pelos trabalhadores do grupo dono da Biedronka, Pingo Doce, Recheio e Ara. Cerca de um terço, perto de 6,6 milhões, foi atribuído aos colaboradores da operação do retalhista alimentar em Portugal, adianta o Dinheiro Vivo.

 

«Cerca de 1/3 do valor foi distribuído às equipas das lojas e centros de distribuição das companhias, em Portugal», confirmou ao Dinheiro Vivo fonte oficial do grupo. Pingo Doce e Recheio são as duas cadeias do grupo no mercado nacional.

Segundo a publicação, o anúncio do prémio aos trabalhadores por ocasião do Natal foi feito pelo CEO, Pedro Soares dos Santos, no mesmo dia em que a Jerónimo Martins anunciava ter fechado o ano de 2020 com vendas 19,3 mil milhões de euros. Uma subida de 3,5%, em relação ao ano anterior, apesar do impacto da pandemia nos três mercados, Portugal, Polónia e Colômbia, onde o retalhista está presente.

«Foram doze meses de superação conquistados pelo trabalho dedicado das nossas equipas, especialmente das que trabalham nas lojas e nos centros de distribuição, que deram o seu melhor para servir os consumidores em circunstâncias de grande imprevisibilidade e de fortíssima pressão. Neste contexto excecionalmente difícil, que exigiu das nossas equipas na linha da frente uma grande resiliência, o Conselho de Administração aprovou, em reconhecimento do seu compromisso e sentido de missão, a distribuição, por ocasião do Natal, de um valor equivalente a cerca de 20 milhões de euros ao nível do Grupo. Entramos em 2021 certos que continuaremos a contar com a energia e o empenho de todos», adianta Pedro Soares dos Santos.

O Dinheiro Vivo avança que deste montante, cerca de 6,6 milhões ficam nas mãos dos trabalhadores do mercado nacional, concretizando-se uma intenção do grupo em Outubro, quando foram conhecidas os resultados dos primeiros nove meses do ano, em que a Jerónimo Martins dava conta que ia avançar com o pagamento do dividendo remanescente aos accionistas.

O grupo já tinha no início do ano atribuído um prémio, de 10 milhões de euros, aos colaboradores em Portugal, mas relativo aos resultados alcançados em 2019, ano em que a Jerónimo Martins obteve lucros de 433 milhões, uma subida de 7,9% face a 2018, com as vendas consolidadas a crescer 7,5% para 18,638 mil milhões de euros.

O prémio extraordinário anual foi atribuído a 71.500 colaboradores do grupo, nos três países onde a Jerónimo Martins está presente, recebendo cada um dos colaboradores elegíveis 500 euros (+5% face a 2018), o mesmo valor em Portugal, Polónia ou Colômbia. O grupo emprega 115 mil colaboradores. Em Portugal, 80% dos colaboradores, de um total de quase 21 mil pessoas, foram elegíveis a receber o prémio.

A 16 de Dezembro o grupo distribuiu 86,7 milhões de euros em dividendos aos acionistas, o montante remanescente dos dividendos, relativos aos resultados de 2019, que tinham sido suspensos quando explodiu a pandemia no país. Este valor juntou-se aos 130,1 milhões de euros de dividendos pagos em Julho.

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