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Cinco tipos de talento por trás da “Great Resignation” (e o que os pode fazer ficar)
O movimento “The Great Resignation” teve início nos Estados Unidos, mas tem vindo a globalizar-se. Um estudo da McKinsey, divulgado pela Forbes, questionou mais de 13 mil trabalhadores em todo o mundo para determinar o que motivou pessoas de diferentes sectores a despedirem-se nos últimos dois anos, e para descobrir o que pode fazê-los ficar.
Assim, a McKinsey identificou cinco personalidades por trás da “Great Resignation”:
1. Tradicionalistas
São trabalhadores que estão dispostos a fazer algumas cedências pelo salário certo. São menos propensos a sair sem terem um novo emprego e mais propensos a ficar se tiverem um bom salário.
2. Do it youselfers
Surgiram como o maior grupo do estudo, um grupo que tende a valorizar a flexibilidade, o trabalho com propósito e a remuneração. Tipicamente têm entre os 25 a 45 anos, e podem ser trabalhadores autónomos ou fazer trabalhos temporários. Querem flexibilidade e um ambiente de trabalho amigável.
3. Os cuidadores e outros
Normalmente têm entre 18 a 44 anos, são mais mulheres do que homens, e decidiram ficar em casa, mas estão à procura de funções com flexibilidade que lhes permitam continuar a assegurar as suas responsabilidades fora do trabalho.
4. Os idealistas
São um grupo de estudantes e trabalhadores em tempo parcial, entre os 18 a 24 anos, querem flexibilidade, forte cultura organizacional e trajectórias claras de progressão na carreira.
5. Os relaxantes
São uma mistura de reformados, aqueles que não procuram trabalho e outros que podem voltar ao trabalho tradicional se o trabalho for o correcto. Querem trabalho com propósito e equilíbrio.