Como incluir os transgéneros na organização?

A cultura correcta baseada em conselhos práticos pode ser fundamental para criar um ambiente de trabalho benéfico à inclusão dos transgéneros.

Para começar a disseminar uma cultura aberta a pessoas cuja identidade de género difere daquela com a qual nasceram, é necessário implementar uma abertura a questões e dúvidas. Pelo menos esta é a opinião de Hayley Parker, gestora de Inclusão na Asda.

Aliar esta questão com um guia prático para apoiar a transição de alguém deve ser realizado desde a etapa de recrutamento, explica Asda à HR Magazine. Ou seja, na prática a profissional diz que «quando chega a hora de efectuar este tipo de conversas, temos vários colaboradores mais do que dispostos a colocar dúvidas».

Na prática, na organização, é criada uma cultura onde as pessoas «não se sentem intimidadas em relação a estas coisas». As pessoas vão sempre ter preocupações e vão afirmar coisas erradas em relação a colaboradores transgéneros – por isso, a existência de um guia prático em relação à política da empresa relacionada com estas pessoas, uma lista de perguntas e um glossário de definições é crucial.

Na prática, estes pequenos pormenores podem-se revestir de uma grande importância pois «nós dizemos: “se utilizar os pronomes correctos vai fazer com que a outra pessoa se sinta bem”», explica Parker.

Uma das iniciativas realizadas pela empresa do retalho, Asda, é o vídeo “Conhecendo cada um”, que tem como objectivo garantir que os transgéneros se sintam mais confortáveis e com um maior sentimento de pertença. Esta actividade teve início depois da publicação de um estudo, em 2014, que referia que os colaboradores transgéneros são os que apresentam menor satisfação e o grupo menos envolvido na organização. No entanto, o envolvimento deste grupo dobrou aquando da realização do mesmo inquérito um ano mais tarde.

Fonte: HR Magazine

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