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Conheça as cidades mais caras do mundo para expatriados
O estudo global Custo de Vida 2015, realizado pela Mercer, mostra como factores como a instabilidade do mercado imobiliário e a inflação de bens e serviços influenciam o custo total de desenvolver negócios internacionalmente.
De acordo com o relatório Custo de Vida 2015, as flutuações cambiais e monetárias estão a contribuir para maiores variações nos pacotes de remuneração de expatriados, criando obstáculos para muitas organizações multinacionais. «Compensar devidamente os colaboradores em projectos internacionais é tão importante quanto dispendioso», explica Diogo Alarcão, sublinhando a importância de «alinhar a força de trabalho e as estratégias de mobilidade» para o sucesso das políticas de mobilidade internacional.
O estudo da Mercer revela que são as cidades asiáticas e europeias as mais caras para expatriados, com Hong Kong (2.º), Zurique (3.º), Singapura (4.º) e Genebra (5.º) a figurarem no topo da lista. A cidade mais dispendiosa, pelo terceiro ano consecutivo, é Luanda. Embora seja considerada relativamente barata para os residentes, o custo dos bens importados e as condições de vida exigidas pela generalidade dos colaboradores expatriados levam a um aumento significativo do custo de vida na capital angolana.
Xangai, Pequim, Seul, na Ásia, Berna e N’Djamena fecham, por esta ordem, o top 10 das cidades mais caras para expatriados. Lisboa desce 51 lugares no ranking, para a posição 145 da tabela, tornando-se uma das cidades menos dispendiosas para os expatriados. Já as menos caras são Bisqueque, Windhoek e Carachi.