Criação de emprego aumenta. Mas será estável?

No inquérito ao emprego do segundo trimestre, o Instituto Nacional de Estatística (INE) conclui que a taxa de desemprego baixou mas os postos de trabalho criados não são os mais estáveis.

 

Mais de metade do trabalho criado entre o primeiro e o segundo trimestre de 2016 é precário e a prazo, segundo o relatório do INE. Em termos homólogos, o número de trabalhadores aumentou 1,4%, o que faz com que existam mais 52,4 mil, face ao mesmo período do ano passado. Isto é, o emprego dependente subiu para as 2,9 milhões de pessoas.

Ora, dos 52,4 mil, cerca de 24,1 mil assinaram contractos sem termo e o restante (28,3 mil), dizem respeito a acordos a prazo e “outro tipo de contracto”.

Em termos trimestrais este efeito sente-se ainda com maior intensidade. Isto porque, entre o primeiro e segundo trimestre, foram produzidos 63 mil empregos dos quais apenas 23 mil foram criados com base num contracto sem termos, 16 mil a prazo e 23 mil são considerados como “prestadores de serviços”.

 

 

 

 

 

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