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Criar uma empresa mais inteligente
Nos próximos anos, as organizações mais inteligentes terão de misturar informações obtidas a partir de tecnologias com uma noção sofisticada do bom senso, raciocínio e discernimento dos humanos. As que o fizerem com sucesso terão vantagem sobre as rivais.
Por Paul J.H. Schoemaker e Philip E. Tetlock
Para terem sucesso a longo prazo, os negócios precisam de criar e aproveitar algum tipo de vantagem competitiva. Esta vantagem pode surgir de fontes tradicionais como custos mais baixos estimulados pela escala, propriedade intelectual, colaboradores altamente motivados ou líderes estratégicos inovadores. Mas na economia do conhecimento, as vantagens estratégicas dependerão cada vez mais da capacidade partilhada de tomar decisões e fazer escolhas superiores.
As empresas inteligentes actuais estão a ser formadas por duas forças distintas. A primeira é o poder crescente dos computadores e do big data, que são a base das pesquisas sobre operações, modelos de previsão e inteligência artificial (IA). A segunda é a nossa noção crescente do bom senso, raciocínio e discernimento dos humanos. Décadas de pesquisas ofereceram extensas informações sobre o que os humanos fazem bem ou mal.
Neste artigo, iremos examinar como os gestores podem combinar a inteligência humana com informações obtidas através da tecnologia de forma a tomarem decisões mais inteligentes perante a incerteza e a complexidade. Integrar fontes de conhecimento não é fácil, mas assim que as equipas de gestão aprendem a fazê-lo, as vantagens podem ser substanciais. Uma empresa que consegue tomar a decisão certa três em cada cinco vezes em vez de 2,8 em cada cinco vezes pode ter vantagem sobre a concorrência. Embora esta diferença no desempenho possa parecer trivial, pequenas diferenças podem levar a grandes vantagens estatísticas ao longo tempo. No ténis, por exemplo, se um jogador tem vantagem de 55% sobre 45% dos pontos ao longo do desafio, terá uma probabilidade acima de 90% de ganhar o jogo.
Leia o artigo na íntegra na edição de Julho/ Agosto da Human Resources.
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