Desemprego de recém-diplomados regista valor mais baixo dos últimos oito anos

Em 2022, a percentagem de recém-diplomados no desemprego em Portugal Continental atingiu os 3,3%, o valor mais baixo dos últimos oito anos, de acordo com a plataforma Brighter Future, da Fundação José Neves.

 

Uma diminuição de 6,2 pontos percentuais face a 2014 (9,5%) e de 1,1 pontos percentuais face a 2021 (4,4%) e que demonstra a importância do ensino superior para a empregabilidade. Esta tendência de descida desde 2014 foi apenas interrompida em 2020, coincidindo com o despoletar da pandemia COVID-19 e dos subsequentes impactos no mercado laboral.

Quando comparada com as diferentes regiões de Portugal Continental, a média de 3,3% de recém-diplomados no desemprego verificada em 2022 só encontra valores melhores na Área Metropolitana de Lisboa, que está nos 2,6%. Todas as restantes regiões estão acima desta percentagem: Algarve (3,4%), Região Centro (3,7%), Alentejo (4%) e Região Norte (4%).

Outros dados relacionados com o ensino superior mostram que o número de inscritos em cursos (423.159) e de diplomados (84.866) em 2022 tem vindo a aumentar desde 2014, quando era de 352.938 e de 68.236, respectivamente.

A plataforma Brighter Future é uma base de conhecimento sobre Educação, Empregabilidade e Competências em Portugal, que permite comparar e relacionar informações sobre cerca de 5000 cursos e formações, mais de 1800 profissões e mais de 1800 competências relevantes.

São parceiros da FJN na plataforma Brighter Future o INE, o IEFP, a DGES, as Universidades do Minho e de Aveiro, as tecnológicas Microsoft, Outsystems e Contentful, entre outros.

A propensão ao desemprego dos recém-diplomados (diplomados nos últimos quatro anos em cursos de licenciatura e mestrado integrado) é um indicador baseado nos desempregados registados no IEFP, sendo que a dimensão regional diz respeito à localização das diferentes instituições de ensino superior.

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