E se o escritório do futuro for a nossa casa? Quem assegura os custos inerentes?

Em plena pandemia, muitos empregadores foram obrigados a recorrer ao teletrabalho para manter a actividade e há mesmo quem admita que é um regime a dar continuidade. Mas há outro lado da moeda.

 

Com famílias inteiras em casa, as facturas dispararam, o que levou muitas empresas a avaliar o que podem fazer para tornar este “novo normal” melhor para todos e, ao mesmo tempo, aumentar a produtividade e desempenho dos trabalhadores. Algumas adoptaram o home-office. «As empresas estão a pagar pelas secretárias, cadeiras e computadores dos seus trabalhadores remotos e a incluir subsídios regulares para custear o Wi-Fi e os telefones», avança o canal “CNBC”.

A empresa de comércio electrónico Shopify anunciou, em Março, que daria aos seus colaboradores remotos mil dólares para construírem um escritório em casa. Já os trabalhadores da rede social Twitter receberão até 1.000 dólares para o mesmo fim.

Também em Março, a plataforma americana de recrutamento Indeed revelou que iria reembolsar os seus colaboradores com um chefe de até 500 dólares pela compra de secretárias, cadeiras ou iluminação para as suas casas. Por sua vez, a Basecamp, uma empresa de software com sede em Chicago, está a dar 1000 dólares aos seus trabalhadores, e a Chegg, uma empresa de livros online, paga a factura da Internet de todos os seus trabalhadores remoto e ofereceu ainda 500 dólares para a compra de mobiliário de escritório.

«As empresas dizem-nos: ‘Queremos ter a certeza de que estão confortáveis e produtivos», disse à “CNBC” Danielle Lackey, directora jurídica da Motus, uma empresa de gestão de recursos humanos, sobretudo agora que o teletrabalho «parece ser algo a longo-prazo».

A Buffer, uma empresa de aplicações, aderiu ao teletrabalho em 2015. Desde então, paga as mensalidades de Internet aos seus funcionários, um subsídio anual de 200 dólares para os custos tecnológicos e um pagamento único de 500 dólares para a criação de um escritório em casa.

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