Empresas portuguesas estão em apostar num modelo de trabalho híbrido

Nos passados dias 3 e 4 de Setembro, decorreu o Future of Work Portugal Summit (FOW), um evento que reuniu 28 empresas que, ao longo de dois dias, partilharam a sua experiência e estratégia face ao trabalho remoto. O evento digital contou com mais de 900 participantes e uma assistência média de 20% por painel.

 

Durante os dois dias, empresas como a Doist, a Gitlab ou a Zapier discutiram modelos de operação totalmente remotos, assentes na comunicação assíncrona e na flexibilidade individual, ou seja, em analogia, o termo contrário a «um tamanho serve a todos». «Existem pessoas que funcionam melhor de manhã, outras à tarde e outras à noite. O seu horário não deve definir a sua produtividade». explica Gonçalo Hall, porta-voz e cofundador do FoW.

Já a Fujitsu, OutSystems ou a Talkdesk discutiram a sua experiência remote-first, um modelo híbrido, no qual a empresa mantém os seus escritórios, mas apresenta uma estrutura interna preparada para se tornar totalmente remota. Neste modelo, os colaboradores escolhem a vertente que mais se adequa ao seu estilo de trabalho, sendo que, em determinados períodos acordados, terão de se deslocar aos escritórios.

Existem ainda empresas que adoptaram a vertente remote friendly, como foi o caso da Sonae Fashion, detentora de marcas como a MO ou a Salsa, a qual permite que os colaboradores trabalhem a partir de casa uma a duas vezes por semana.

«Estamos muito orgulhosos por ver Portugal a encurtar o gap de cinco ou seis anos a uma velocidade que superou as nossas expectativas. A pandemia poderá ter servido para catapultar muitas empresas para a realidade remota e, do lado do FoW, pretendemos ajudar tantas quanto possível neste processo. Paralelamente ao evento, também oferecemos um serviço de consultoria, onde ajudamos as empresas a transicionar para o remoto», comenta Gonçalo Hall, fundador do Remote Work Movement & FOW.

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