Entrevista a Beatriz Perez, Ferring Service Center Portugal: Perseguir um futuro de conquistas e sonhos

Foi a primeira pessoa contratada para o Ferring Service Center em Portugal e, em dois anos, “construiu” uma equipa que já ultrapassa as duas centenas de pessoas. Beatriz Perez reconhece que há uma cada vez maior exigência por parte do talento, mas a missão que assumem é difícil “bater”: melhorar a vida das pessoas.

 

Por Ana Leonor Martins | Fotos Nuno Carrancho

 

A missão da Ferring, de construir famílias em todo o mundo e ajudar as pessoas a viver uma vida melhor, tem um significado importante para os colaboradores e potenciais talentos», acredita Beatriz Perez, directora de Recursos Humanos do Ferring Service Center, cuja operação teve início em Portugal em Dezembro de 2020. O seu primeiro desafio foi «o desenvolvimento de uma nova estrutura e organização que contribuísse – com competências específicas, áreas de conhecimento e experiências relevantes – para alcançar os seus objectivos de negócio». Para isso, além das competências técnicas, procuram profissionais que valorizem o trabalho em equipa, que tenham capacidade de colaboração e comunicação, bem como de adaptação e resiliência. Mas valorizam sobretudo a identificação com a missão e propósito da empresa, e a motivação para contribuir para a sua concretização, na certeza de que os colaboradores são os seus melhores “embaixadores”.

 

Integrou a Ferring Pharmaceuticals em Dezembro de 2020. O que lhe foi pedido e o que assumiu como acções prioritárias?
Fui a primeira pessoa contratada para o Ferring Service Center em Portugal. Foram semanas muito intensas. Para além de conhecer a empresa, o negócio, a cultura e os stakeholders, foi preciso implementar um programa de selecção, contratação e integração de talento.

As especificidades, o contexto e a liderança são elementos que definem ou impactam decisões de selecção. O meu papel passou por assegurar que o perfil e motivação dos potenciais colaboradores da Ferring estavam alinhados com a cultura da organização e com os desafios dos projectos que iriam abraçar.

 

E que objectivos se propôs alcançar?
O desenvolvimento de uma nova estrutura e organização que, integrada na Ferring, contribuísse – com competências específicas, áreas de conhecimento e experiências relevantes – para alcançar os seus objectivos de negócio. Este objectivo não se esgota em si próprio; pelo contrário, depende de vários factores, como a construção de uma identidade alinhada com a cultura do Grupo, a existência de mecanismos de comunicação interna e do próprio envolvimento com as restantes unidades de negócio, desenvolvido pela liderança do Ferring Service Center.

 

Como é que as prioridades – e os objectivos – evoluíram, quase dois anos depois?
Chegámos a Dezembro com mais de 200 colaboradores, dos quais cerca de 120 foram contratados ao longo de 2022. Após uma fase de crescimento rápido, as prioridades incluem a consolidação e integração das equipas no centro de competências e nas respectivas áreas onde trabalham, ao mesmo tempo que desenvolvemos a nossa cultura organizacional.

É também muito importante criar laços e facilitar as relações entre colegas. O Ferring Service Center é sinónimo de transformação, seja pelas competências e perfis diferenciados das nossas pessoas, seja pelos projectos inovadores que desenvolvemos.

 

Quais são actualmente os vossos principais desafios?
O desafio da Ferring passa por continuar a liderar no que diz respeito à investigação e tratamentos no âmbito das principais áreas médicas de actuação – medicina reprodutiva e saúde materna, gastroenterologia e uro-oncologia.

O Ferring Service Center, em Lisboa, conta com talento especializado em diferentes áreas técnicas – como TI, Finanças ou Recursos Humanos –, reforçando o quadro de competências do Grupo; desempenha um papel importante e de grande responsabilidade no apoio à implementação da estratégia global da Ferring e na sua missão de ajudar pessoas de todo o mundo a construir famílias e a viver melhor.

 

Abriram recentemente um novo escritório. O que motivou essa aposta pouco depois de a Ferring Pharmaceuticals ter iniciado actividade em Portugal?
A operação do Ferring Service Center teve início em Dezembro de 2020 e, nessa altura, escolhemos um escritório temporário no Lagoas Park. Foi uma boa opção, que nos permitiu arrancar com a actividade de forma célere. Mas com o crescimento da organização em 2021 e perspectivas de duplicar a equipa em 2022, decidimos expandir o espaço de trabalho e assegurar que se adequava às nossas necessidades e expectativas.

Inaugurámos então o novo escritório, situado também no Lagoas Park, de uma forma muito especial: com as famílias dos colaboradores, num evento cheio de magia e surpresas. Criar um espaço de trabalho do zero é um dos projectos mais bonitos e com maior impacto nas pessoas. Trabalhando parte da semana a partir de casa, é importante que visitar o escritório seja algo excepcional.

 

Disse que integram mais de 200 pessoas. Os perfis são sobretudo tecnológicos…
Sim, hoje somos mais de 210 colaboradores, dos quais aproximadamente 70% trabalham em diferentes áreas de tecnologia, com funções de âmbito global ou regional. Este ano incorporamos uma equipa financeira de 30 pessoas, responsável por vários serviços e processos de gestão financeira a nível internacional, nomeadamente na Europa. Também temos colegas que, integrados em equipas e estruturas globais, trabalham nas áreas de Compras, Assessoria Legal, Recursos Humanos, entre outros.

 

Só este ano, recrutaram mais de 100 pessoas. Sentiram dificuldades?
Em 2022 contratámos 126 pessoas, maioritariamente especialistas nas áreas de TI, Recursos Humanos e Finanças. Sentimos que, em geral, o mercado está muito dinâmico.

 

Leia a entrevista na íntegra na edição de Dezembro (nº. 144)  da Human Resources, nas bancas.

Caso prefira comprar online, tem disponível a versão em papel e a versão digital.

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