Esta Incubadora de Ideias de Negócio vai expandir-se e pode criar mais 30 postos de trabalho

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) viu recentemente aprovada, pelo Programa Operacional Lisboa 2020, uma candidatura para financiamento do projecto IPStartUp+, que visa a expansão da sua Incubadora de Ideias de Negócio, num investimento global de cerca de 1,7 milhões de euros.

 

Para além da construção de um novo edifício dedicado à incubação, com capacidade para 30 postos de trabalho, o projecto IPStartUp+ inclui também a requalificação de dois espaços, nas escolas superiores de Tecnologia de Setúbal (ESTSetúbal/IPS) e do Barreiro (ESTBarreiro), para laboratórios de Biotecnologia e Indústria 4.0, o que permitirá alavancar novos projectos e ideias de negócio nestas áreas.

A candidatura contempla ainda um segundo edifício construído de raiz, adjacente ao novo espaço de incubação, que será o futuro Laboratório de Desporto e de Audiovisuais do IPS, pensado para acolher e desenvolver negócios inovadores na área das indústrias criativas.

Criada em 2015, a IPStartUp debate-se atualmente com a insuficiência de espaços físicos disponíveis face ao número crescente de candidaturas nacionais ao programa de incubação, a que se juntam também, desde há dois anos, as solicitações internacionais, fruto da certificação pelo programa StartUp Visa, coordenado pelo IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação. «A capacidade de espaços físicos disponíveis tornou-se por isso insuficiente e inadequada para permitir uma estratégia de crescimento e de networking entre as equipas incubadas», reconhece a coordenadora da IPStartUp, Sandra Pinto.

Com os novos espaços previstos, prevê-se assim uma maior estabilização das equipas, assim como a a possibilidade de planificar a implementação e desenvolvimento inicial de investigação aplicada, em interligação com os espaços laboratoriais. O que, segundo a responsável, permitirá «o avanço de projectos inovadores, de alto valor acrescentado, prevendo-se o aumento do número de ideias de negócio de base tecnológica incubadas no IPS, bem como da constituição de empresas a partir de tecnologia desenvolvida no IPS».

Para o presidente da instituição, Pedro Dominguinhos, «este é um projecto estruturante para o IPS e para a região, porquanto permite a criação de uma base empresarial mais inovadora e tecnológica, possibilitando ainda a atração de novos investimentos e fomentando o ecossistema empresarial da região.»

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