Este centro para a Economia e Inovação Social da Guarda quer ser referência a nível europeu

A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social esteve no Centro para a Economia e Inovação Social (CEIS), com sede na Guarda, para assistir ao arranque de um conjunto de projectos e de instrumentos que têm como objectivo final capacitar 13 mil pessoas nos próximos dois anos.

 

«É a partir do interior que se está a construir um projecto desta dimensão ibérica com ambição de ser uma referência a nível europeu», disse Ana Mendes Godinho de visita ao CEIS para assistir ao arranque de um conjunto de projectos e de instrumentos que têm como objectivo final capacitar 13 mil pessoas nos próximos dois anos.

A ministra destacou «a capacidade de concretização» do CEIS de implementar no terreno desde Abril do ano passado, altura em que foi criado, um conjunto de acções desenhadas em parceria com os vários sectores, como a formação dos dirigentes da economia social.

Ana Mendes Godinho realçou que «a rapidez com que o CEIS está a crescer sob o ponto de vista da actividade e de abrangência exige também uma maior resposta», nomeadamente em espaços de formação. «Por isso, o CEIS perspectiva já primeiro trimestre encontrar novas instalações para dar resposta a este crescimento que está a acontecer», sustentou a governante.

Ana Mendes Godinho garantiu que o CEIS vai continuar na Guarda, lembrando que também foi esse o compromisso assumido com Espanha, «para ter esta capacidade de fazer a ligação entre os dois países», assinalou.

A ministra lembrou que a Guarda até é um dos distritos com maior presença da economia social e que o sector é um dos maiores empregadores no distrito. «Tem um peso importantíssimo também na capacidade de fixar e de responder às necessidades das pessoas», apontou.

O CEIS da Guarda é «uma forma de ter aqui um laboratório permanente para fazer o levantamento das necessidades».

O CEIS lançou o portal do CEIS, apresentou o plano de formação e deu início à Academia para Dirigentes e Técnicos da Economia Social (DES). Tem actualmente uma equipa de 10 profissionais, mas deverá chegar aos 30 até 2025.

O director executivo do CEIS, Nuno Silva, explicou que foi feito o levantamento das necessidades que apontou para a necessidade de formação dos dirigentes e técnicos da economia social. «Têm cada vez mais responsabilidades e temos de capacitar quem está à frente destas instituições que muitas vezes estão em regime de voluntariado», assinalou o dirigente.

Nuno Silva acredita que a meta de capacitar 13 mil pessoas nos próximos dois anos será ultrapassada. O responsável evidenciou que a formação é um processo construtivo e que será preparado em função das necessidades das instituições.

O CEIS é um centro protocolar de âmbito ibérico, que resulta de uma parceria entre o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), a Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), a Confederação Portuguesa de Economia Social, o Centro de Estudos Ibéricos e o Instituto da Segurança Social, bem como entidades congéneres de Espanha.

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