Estudo revela os temas que mais preocupam a população mundial. Consegue adivinhar o principal?

No seu relatório mensal “What worries the World”, a Ipsos revela que a inflação ocupa o primeiro lugar o top de preocupações da população mundial. O inquérito pretende aferir quais as questões sociais e políticas mais importantes para a população de 28 países. Pobreza e desigualdades sociais (31%), desemprego (27%), criminalidade e violência (26%) e corrupção financeira ou política (25%), completam o top 5 de preocupações globais.

 

Preocupações com a inflação aumentaram pelo 13.º mês consecutivo e é considerada a maior preocupação global. Em média, quatro em dez inquiridos (39%) revela que a inflação é o tema principal em 11 países: Argentina, Austrália, Canadá, França, Alemanha, Grã-Bretanha, Polónia, Arábia Saudita, Coreia do Sul, Turquia e EUA.

As alterações climáticas subiram para sétimo lugar, com uma média de 17% dos inquiridos a mencioná-las como uma questão a afectar o seu país. Com a Europa Ocidental a ser atingida por ondas de calor, o tema preocupa países como Espanha, França, Grã-Bretanha e Alemanha. O país mais preocupado com as alterações climáticas é a Austrália, referido por um em cada três cidadãos.

Pelo segundo mês consecutivo, a COVID19 aumentou ligeiramente e ocupa agora o nono lugar nas preocupações, com o aumento de infecções em alguns países do mundo, como o Japão, Coreia do Sul e Austrália.

Preocupações com conflitos militares entre nações desceu dois lugares e está no 14.º lugar de 17 tópicos, entre ameaças ao ambiente e aumento do extremismo, sendo referido apenas por 8% dos participantes. A Polónia e a Alemanha são os países que maiores preocupações revelam sobre este tema.

No que diz respeito à situação económica, nos 28 países, um terço das pessoas revela que a actual situação no seu país é boa (33%), enquanto os restantes 67% consideram-na má. No topo está a Arábia Saudita, com 97% de respostas positivas a avaliar a economia do país. Em Agosto, o maior aumento de registou-se em França, Espanha e Grã-Bretanha. As maiores quedas aconteceram na Suécia, Africa do Sul e Polónia. A Argentina permanece no último lugar da tabela, com duas em três pessoas (65%) a considerarem que o seu país está a ir na direcção errada.

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