Eurostat divulga salários mínimos nacionais na UE. Veja em que países é mais alto e que lugar ocupa Portugal na tabela

Os salários mínimos nos Estados-Membros da União Europeia (UE) variaram entre 399 euros por mês na Bulgária e 2508 euros por mês em Luxemburgo, em Julho deste ano, de acordo com dados divulgados pelo Eurostat.

Segundo o gabinete oficial de estatísticas da UE, que divulgou um levantamento dos salários mínimos em vigor, Portugal (760 euros) integra a lista dos 14 países da União Europeia com salários mínimos abaixo dos 1000 euros.

Em 1 de Julho de 2023, 22 dos 27 Estados-Membros da UE tinham um salário mínimo nacional, incluindo Chipre (em 1 de Janeiro de 2023), enquanto Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia e Suécia não têm salário mínimo definido.

O Eurostat assinala que «os salários mínimos mensais variam muito entre os Estados-Membros, de 399 euros na Bulgária a 2508 euros no Luxemburgo».

Entre os nove países candidatos e potenciais candidatos, sete tinham um salário mínimo nacional (Montenegro, Macedónia do Norte, Albânia, Sérvia, Turquia, Ucrânia e Moldávia), o que não era o caso da Bósnia nem do Kosovo.

Com base no nível do salário mínimo mensal bruto nacional em Julho, o Eurostat incluiu Portugal no grupo com salário mínimo nacional inferior a 1000 euros por mês e que inclui também o Chipre, Grécia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa, Estónia, Eslováquia, Croácia, Hungria, Letónia, Roménia e Bulgária.

Já os salários mínimos nacionais eram de 1203 euros na Eslovénia e 1260 euros em Espanha.

Enquanto Luxemburgo, Alemanha, Holanda, Bélgica, Irlanda e França fazem parte do grupo com salários mínimos nacionais superiores a 1500 euros por mês, variando entre 1747 euros em França e 2508 euros no Luxemburgo.

Segundo o Eurostat, a taxa média de crescimento anual entre Julho de 2013 e Julho de 2023 foi mais elevada na Roménia (+12,9%), seguida da Lituânia (+11,2%), Bulgária (+9,7%) e República Checa (+9,0%), enquanto as mais baixas entre os Estados-Membros da UE registaram-se em Malta (+1,7 %) e em França (+2,0 %).

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