Flexibilidade horária e benefícios sociais são as prioridades dos colaboradores quando avaliam uma nova oferta de emprego

Quando avaliam uma nova oferta de emprego os portugueses dão importância, em primeiro lugar, à possibilidade de ter um horário de trabalho flexível (31%) e, logo depois, à existência de benefícios sociais (25%). A conclusão é do relatório anual “Tendências de Benefícios para Colaboradores” da Cobee, especialista em planos de benefícios para colaboradores.

 

O relatório, que estuda o panorama dos benefícios sociais e as principais necessidades e prioridades dos portugueses para este ano, mostra que a possibilidade de realizar teletrabalho (16%) ou mesmo trabalho remoto total (13%) são outras opções que importam aos inquiridos.

Por outro lado, os benefícios sociais, a compensação não monetária ou em espécie, ganha mais importância, ano após ano, nas prioridades dos trabalhadores. De facto, 89% dos inquiridos acredita que as empresas que oferecem benefícios se preocupam realmente com o bem-estar dos seus colaboradores.

O relatório revela que a  grande maioria dos portugueses inquiridos (57%) usufrui de algum tipo de benefício social como parte do seu pacote de compensação.

Contudo, mais de sete em cada 10 não conta com um plano de benefícios personalizado de acordo com as suas necessidades e prioridades ou seja, a realidade em muitas empresas é que todos os colaboradores recebem os mesmos benefícios e não têm autonomia para os escolher ou trocar os que lhes parecem menos atractivos.

Os portugueses foram claros a indicar os seus benefícios favoritos neste momento, as prioridades são os seguros de saúde (70%), os vales de refeição (46%) e a formação (32%). Em segundo plano, destacam-se ainda opções como equipamento informático, seguro de vida, seguro de reforma, vales de transporte ou passes para ginásio.

Por outro lado, e pelo segundo ano consecutivo, a Cobee perguntou aos portugueses se as suas preferências pendem mais para um aumento salarial ou um pacote de benefícios personalizado. Também pelo segundo ano consecutivo, a resposta foi esmagadoramente favorável à segunda opção, 84% dos inquiridos optaria por um salário anual de 50 mil euros e um pacote de benefícios com seguro de saúde, ginásio e contribuição mensal para um plano de pensão, em vez de um salário anual de 52 mil euros sem benefícios.

Ler Mais