Gestores nacionais apostam em TI mas não pela contratação de profissionais

De acordo com as conclusões do 2.º Barómetro Grenke, 55% dos inquiridos prevêem fazer investimentos entre 50 e 150 mil euros em Tecnologias de Informação até ao final deste ano, mas apenas 46% pretendem recrutar nesta área.

Apesar da importância atribuída às Tecnologias de Informação (TI) no contexto de desenvolvimento das PME, 56% dos gestores nacionais inquiridos não consideram uma prioridade estratégica investir em Recursos Humanos especializados. Além disso, dos 44% profissionais que acreditam na importância de recrutar quadros especializados em TI, a maioria não prevê qualquer contratação até ao final deste ano (54%).

Estes resultados do 2.º Barómetro Grenke – que abordou 100 gestores de PME nacionais de diferentes sectores de actividade para perceber os desafios de Gestão aliados à inovação e às novas tecnologias – contrastam com os dados da Comissão Europeia, segundo os quais se estima que, em 2020, fiquem 15 mil vagas por preencher no sector das TIC no nosso país.

No entanto, 63% dos gestores de PME nacionais inquiridos acreditam que as Tecnologias de Informação desempenham um papel muito ou extremamente importante na entrada em novos mercados. 55% dos inquiridos prevêem fazer um reforço tecnológico na empresa até ao final do ano. Destes 35% apontam para um investimento de 150 mil euros, 17% para os 75 mil, enquanto 12% colocam um tecto de 50 mil euros.