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Inspirar uma nova geração de mulheres piloto
A easyJet promoveu um estudo para ajudar a identificar o que pode ser feito para mudar a percepção da sociedade e encorajar ainda mais mulheres a prosseguir carreira de piloto. Faz parte da iniciativa Amy Johnson.
O desejo de enveredar pela carreira de piloto é mais tardio nas mulheres do que nos homens. Mais de metade dos pilotos do sexo masculino (55%) sabiam que queriam ter esta carreira antes dos 10 anos, enquanto que quase metade (44%) das mulheres tinham mais de 16 anos antes de considerar a carreira. Na verdade, mais de um quinto (22%) dos pilotos do sexo masculino sabiam que queriam ser pilotos antes dos cinco anos.
A pesquisa envolveu 556 pilotos, incluindo 59 mulheres piloto, de várias idades e com diferentes experiências, como parte da Iniciativa Amy Johnson da easyJet. Os resultados deste estudo revelam o trabalho de divulgação da companhia aérea como parte da iniciativa para incentivar mais mulheres a assumirem a carreira de piloto.
O estudo refere também a importância dos modelos de inspiração de infância, como membros da família ou pilotos que conheciam quando viajavam de férias, «vitais» para os jovens considerarem futuras carreiras.
O feedback de algumas mulheres piloto mostrou que estas tinham sido desencorajadas, tendo em conta o seu género, reflectindo o facto de a profissão de piloto continuar a ser vista por muitos como um emprego masculino.
Tanto as mulheres piloto como os homens envolvidos neste estudo concordaram que os esforços de divulgação mais eficazes passam por trabalhar com professores de escolas e líderes de jovens e comunidades para os inspirar a seguir a carreira de piloto.
Por isso, «a iniciativa Amy Johnson pretende inspirar uma nova geração de mulheres piloto e os resultados deste estudo irão ajudar-nos a identificar o que podemos fazer mais como parte da nossa iniciativa para mudar a percepção da sociedade e encorajar ainda mais mulheres a prosseguir esta carreira gratificante, disponível para qualquer pessoa com as habilidades e atitude correctas», revela David Morgan, director de operações de voo da easyJet.
Em Outubro de 2015, a companhia aérea low-cost lançou a iniciativa Amy Johnson (aviadora inglesa que voou sozinha de Inglaterra à Austrália em 1930) que tinha como objectivo duplicar a admissão de mulheres piloto para 12% no espaço de 2 anos mas alcançou a meta em muito menos tempo. O sucesso da iniciativa fez a CEO Carolyn McCall traçar um novo objectivo: o de alcançar 20 % de cadetes admitidas na formação a pilotos até ao ano 2020. Desde 2015, os pilotos easyJet, tanto mulheres como homens, visitaram 140 escolas e faculdades para divulgar o perfil desta carreira.
Dados publicados impulsionam correcções
A proporção de jovens mulheres piloto da easyJet passou para 13%, no momento em que o estudo da Sociedade Internacional de Mulheres Pilotos de linha aérea revelou que apenas 4% dos pilotos da linha aérea mundial são femininos.
O menor número de pilotos femininos também afecta as diferenças de remuneração de género da easyJet, que tem vindo a ser publicada voluntariamente pela companhia durante os últimos três anos consecutivos, que se encontra focada em corrigir, através da Iniciativa Amy Johnson.
Iniciativa no Dia Internacional da Mulher
Hoje, 8 de Março, a easyJet vai ter o maior número de mulheres piloto a voar num só dia para a companhia – um record para qualquer companhia aérea europeia.
Com 106 mulheres pilotos na lista de hoje, 60% da tripulação feminina encontra-se a celebrar este dia com a hastag #SheFlies para aumentar a consciencialização da Iniciativa.
As mulheres piloto estão a voar de 24 bases de oito países, para centenas de destinos em toda a rede europeia da companhia aérea, sendo responsáveis por 25% do cronograma do dia, representando cerca de 45 mil passageiros transportados.
Seis tripulantes femininas – uma capitã, primeiro oficial e quatro equipas de cabine feminina – irão voar entre Lisboa, Funchal, Bordeaux, Londres, Bolonha, Roma, Milão, Munique, Barcelona, Amesterdão e Agadir.
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