Inteligência ou estupidez artificial? As máquinas podem mesmo produzir inteligência ou apenas simulam uma cópia da inteligência humana?

Num momento em que uma rápida pesquisa no Google sobre inteligência artificial nos inunda de conceitos como: revolução, desafios, facilidade, nova ordem digital, máquinas versus Homem, desconfiança, resolução de problemas e vantagens, urge explorar a natureza da inteligência e a sua relação com as máquinas. É isso mesmo que o neurologista Alexandre Castro Caldas procura fazer no seu mais recente livro – Inteligência Vital, Estupidez Artificial.

 

É inegável que a inteligência artificial está cada vez mais presente no nosso dia-a-dia, pelo que a questão que fica é: será que as máquinas podem realmente produzir inteligência ou apenas simulam uma cópia da inteligência humana?

Cruzando conhecimentos de diversas áreas como a biologia, a filosofia, a antropologia e as neurociências, Castro Caldas apresenta a inteligência como uma capacidade presente em todos os seres vivos, com diferentes manifestações consoante a espécie. A obra propõe um olhar crítico sobre o conceito de inteligência artificial, comparando-a a uma flor de plástico: bonita, mas incapaz de atingir a sublime complexidade da inteligência natural.

Álvaro Laborinho Lúcio assina o prefácio e destaca a obra como um convite urgente ao debate e reforça que «Alexandre Castro Caldas ajuda-nos aqui a caminhar na busca de respostas. Das respostas que nos cabe, a nós, leitores e cidadãos, construir, e não das respostas encontradas já feitas e prontas a servir. Por isso, a urgência desta leitura».

A obra foi editada pela Contraponto.

Ler Mais