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IRS: descontos são menos, mas reembolso também. Veja as contas
De acordo com a actualização das tabelas de retenção para os rendimentos de 2021, os contribuintes vão ter um aumento no salário, mas vão receber menos do fisco no ano seguinte.
O Jornal de Noticias refere que as simulações realizadas pela consultora Deloitte mostram que os valores que desaparecem do reembolso são idênticos aos que resultam do somatório de poupança mensal com as taxas mais baixas.
Um contribuinte solteiro, sem filhos e com um rendimento bruto anual de 15 400€ (1100€/mês) vai receber um cheque de 304,42€ dos rendimentos referentes a 2020, mas apenas terá direito a 258,22€ em 2022 para os rendimentos de 2021. Para o mesmo agregado mas com um rendimento bruto anula de 56 mil euros, o corte do reembolso pode chegar aos 336€.
No caso de uma família com dois titulares e dois filhos e um salário bruto anual de 30 800€, o reembolso pode sofrer uma redução de 252€.
«É importante alertar os contribuintes que a “factura final” do IRS de 2021 vai apenas ser recebida em 2022 (normalmente em Julho) e aqui os contribuintes terão reembolsos de IRS mais baixos», avisa a Deloitte. «mas também poderá dar-se o caso de contribuintes que, estando no limite de um dos níveis de tributação, terão de pagar IRS».
Os trabalhadores e pensionistas com um rendimento mensal até 686€ não vão descontar todos os meses para o IRS. O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais definiu que «só a partir deste valor é que há lugar a retenção». Em 2020 o limite estava nos 659€ por mês, pelo que esta atualização deverá refletir-se no aumento previsto do salário mínimo nacional. Nos restantes as taxas mantêm-se.