Laboratórios Colaborativos permitiram criar 639 empregos directos, 32% dos quais doutorados
Os Laboratórios Colaborativos (CoLAB) contribuíram para a criação directa de 639 empregos, 32% dos quais doutorados, o que corresponde a 107% do objectivo para 2022.
«Os Laboratórios Colaborativos já contribuíram para a criação directa de 639 [empregos] (um crescimento de 13,7% face a 2020), 32% dos quais doutorados, o que corresponde a 107% do objectivo para 2022», informou, em comunicado, a Rede de Laboratórios Colaborativos, que deu ainda conta de que os CoLAB ultrapassaram os 50 milhões de euros de investimento.
Segundo dados da Agência Nacional de Inovação (ANI), citados pela Rede, as empresas representam agora 58,6% dos associados, um crescimento de 12,6% face a 2020, das quais 91 são pequenas e médias empresas.
De acordo com o terceiro Relatório de Acompanhamento “Laboratórios Colaborativos – Evolução e integração em Portugal e na Europa”, desenvolvido pela ANI, os CoLAB têm vindo a reforçar a sua participação em programas competitivos, tendo aumentado 2,5 vezes a captação deste tipo de financiamento.
Em 2021, foram os laboratórios na área dos Materiais, Economia Circular e Sustentabilidade que contrataram um maior número de colaboradores qualificados e que também registaram um maior volume de vendas. Já a área Agroalimentar registou um maior número de clientes.
Em 2021, existiam em Portugal 35 Laboratórios Colaborativos, em áreas como Saúde, Energia e Sustentabilidade, Transformação Digital e Agroalimentar, estando distribuídos por todo o território nacional e agregando 295 entidades parceiras, nomeadamente 173 empresas e 122 entidades não empresariais, incluindo instituições de ensino superior, centros de investigação, associações e parceiros locais.
Os CoLAB são entidades que se dedicam à produção, difusão e transmissão de conhecimento através de prossecução de agendas próprias de investigação e de inovação.
«Tendo por base um portefólio de produtos ou sistemas de maior valor acrescentado, os CoLAB são orientados para facilitar o acesso de empresas aos mercados globais através de exportações, assim como apoiar a atracção de investimento estrangeiro em áreas de grande intensidade tecnológica», segundo a informação disponível no site da ANI.