Lideranças focadas para o sucesso

Por Lília Borges, gestora de Formação e Qualidade nas Farmácias Holon

Uma equipa com profissionais mais capacitados está apta a prestar um serviço de excelência, enquanto promove um ambiente que motiva os colaboradores. A valorização das equipas é, por isso, um factor crucial para aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos serviços e produtos oferecidos e, por efeito, elevar a satisfação do cliente. Por essa razão, a capacitação por via da formação acaba por ser um dos elementos-chave para recrutar e reter profissionais. E esta capacitação e motivação aplica-se também (e talvez até em primeiro lugar) às lideranças.

De que forma um líder pouco motivado consegue envolver a equipa? Ou, se por um lado, até tem a motivação e o empenho necessários, mas será que sem as competências-chave, consegue conduzir a sua equipa?

Equipas mais qualificadas acabam por exigir uma liderança mais focada e competente. A boa notícia é que os programas de “Formação em liderança” estão adaptados a diferentes níveis de maturidade dos líderes. Estes programas podem assumir diferentes formatos, mais ou menos intensivo e de curta ou longa duração. As formações mais curtas e centradas trabalham as competências estratégicas de liderança, mas podem ser mais direccionadas e reforçar as bases da liderança positiva ou a gestão eficaz de situações de conflito.

A participação em “Campus de Liderança” é outro dos formatos possíveis de aquisição de competências estratégicas. Momentos de formação imersiva, com um tema central e várias dinâmicas orientadas por formadores, que conduzem os líderes a analisar as suas práticas. Sendo um formato mais interactivo, e com actividades diversificadas que incluem a partilha de experiências, estas formações facilitam a aprendizagem e permitem que os conhecimentos e as competências fiquem “gravados” na memória dos participantes.

As lideranças mais capacitadas e humanizadas estão, também, mais receptivas à implementação de activações diferenciadoras na equipa que, em última análise, promovem a sua motivação. Nas Farmácias Holon, um dos bons exemplos é a disponibilidade para a implementação de dinâmicas direccionadas à “Gestão da Felicidade” dos colaboradores, que podem ir desde actividades mais lúdicas – um concurso estilo Masterchef -, até acções mais estruturadas que envolvem, por exemplo, o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional com estratégias que potenciem uma maior flexibilidade nos horários.

As lideranças capazes de identificar prioridades e de delegar estão também mais sensíveis às necessidades de crescimento pessoal, diferenciadas dentro da sua equipa. Isto implica conhecer bem os vários elementos, a sua performance, as suas preferências e motivá-los pela atribuição de responsabilidades que vão ao encontro das suas competências e que promovem o seu crescimento. Assim, se uma equipa tem um elemento que demonstra maior apetência para a gestão de redes sociais, porque não ficar responsável por essa área? Certamente a tarefa fica facilitada, a motivação do colaborador é promovida, e é um exemplo positivo para toda a equipa.

Os desafios organizacionais são uma constante nas farmácias e em qualquer empresa. Apenas uma visão estratégica, com as competências práticas adequadas à liderança, garantem o sucesso na gestão e motivação das equipas.

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