Mais de 40% dos pais sentem stress ou receio de não conseguir financiar a educação dos filhos

O Observador Cetelem Regresso às Aulas 2022 revela que 51% dos encarregados de educação afirmam ter hoje total capacidade para financiar a educação dos filhos, mais entre os que têm filhos no pré-escolar (78%). Já cerca de 22% temem não serem capazes de a suportar e outros 20% admitem que o custo com a educação é uma fonte de stress, sendo este mais sentido entre os encarregados de educação que têm filhos a frequentar o ensino secundário (36%). Já 2% confessam precisar de apoio e outros 2% terem ou já terem tido dificuldades.

 

Os dados do Observador Cetelem revelam que a capacidade de financiamento da educação difere em função do tipo de ensino, segundo o estudo, mais de dois terços dos encarregados com estudantes no ensino privado (78%) declaram ter total capacidade para financiar a educação. Já no ensino público, apenas 48% afirmam ter capacidade total, 24% têm medo de não conseguirem assumir os encargos e para 20% o custo associado causa-lhes stress, preocupações que apenas 10% e 8% dos encarregados de educação com alunos no privado expressam, respectivamente.

A nível regional também se observam diferenças, com a região Sul a ser aquela em que os entrevistados demonstram mais capacidade para o financiamento da educação dos estudantes (66%). Já na região Norte encontram-se aqueles que mais temem não terem essa capacidade (24%) e os da região Centro os que sentem mais stress com o custo da educação (28%). É também entre os encarregados com maiores rendimentos que mais inquiridos expressam ter total capacidade para financiar a educação (66%).

Ainda assim, nove em cada 10 entrevistados consideram que o acompanhamento é a melhor forma de garantir o sucesso escolar dos educandos, especialmente, os que têm filhos no pré-escolar (94%), no primeiro ciclo (92%) e no terceiro ciclo (91%). Apenas 8% consideram ser o dinheiro o principal garante do sucesso escolar.