Mais de 90% dos gestores portugueses preocupados com o elevado risco numa área em particular

O mais recente survey da WTW, empresa de consultoria, corretagem e soluções, “Inquérito sobre Responsabilidade de Administradores e Diretores (D&O) 2023/2024”, apresentado num evento realizado em parceria com a PMLJ, identificou os principais riscos para os executivos e para as empresas em Portugal e a nível mundial. Conheça-os.

 

Em Portugal, quando questionados sobre quais as ameaças às operações empresariais «muito» ou «extremamente» significativas, 93% dos inquiridos afirmam que os riscos associados a suborno corrupção é o maior risco das empresas actualmente, seguido da perda de dados (91%) e de ataques informáticos (91%), que incluem a extorsão digital.

Estes valores são notoriamente superiores aos do cenário europeu, onde os ciberataques e a extorsão digital encabeçam as principais ameaças (79%), seguidos da perda de informação (77%) e existência de corrupção (72%).

Contudo apesar de o ciber risco ser um dos que mais dores de cabeça dá aos gestores portugueses, apenas 40% consideram que as suas empresas estão preparadas para enfrentar um ciberataque (contra 56% da média global) e, apenas 33% têm ciber-seguro (contra 45% da média global)».

Além destas preocupações, destacam-se as preocupações com riscos de natureza regulatória, tais como Concorrência e Protecção do Consumidor.

Outras conclusões do relatório referem que, a nível global, o risco mais valorizado pelos gestores (84%) está relacionado com riscos de saúde, higiene e segurança o que está ligado a dois tipos de preocupações – saúde mental e insegurança de pessoas e operações (motivado pela instabilidade geopolitica recente).

A preocupação com a uma adequada governança dos riscos, devido à crescente complexidade dos mesmos justifica que 73% dos gestores identifiquem o risco associado a sistemas e controlos como um risco muito importante para as organizações.

Numa lógica inversa, de uma perspectiva corporativa o risco associado a alterações climáticas ainda não assume, em termos médios uma posição de topo na hierarquização de risco para a generalidade das organizações pois apenas 55% das organizações identificaram esse risco como muito relevante para as mesmas.

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