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Medidas da DGS não fazem portugueses sentir-se seguros. Há 4 locais onde o receio é maior
Os portugueses não estão confortáveis o controlo das medidas impostas pela Direcção-Geral da Saúde (DGS) para a nova normalidade pós-confinamento. Restaurantes, convívios com amigos em casa, praias e transportes públicos são os locais ou situações onde o receio é maior. A conclusão é de um inquérito da Fixando.
No caso dos restaurantes, conclui-se que 65% não se sente seguro para frequentar estes espaços, sobretudo porque o risco de contágio é muito elevado (47%), as normas de segurança poderão não estar a ser cumpridas (34%) ou porque não é possível manter o distanciamento (30%).
Em convívios com amigos ou familiares em locais privados, 51% afirma não se sentir seguro, justificando que pode ser contagiado (56%) e que as distâncias são difíceis de manter (44%).
No caso das praias, os resultados do inquérito dizem que 52% dos portugueses se sentem seguros, mas os 48% de inseguros temem pela falta de controlo (49%) e incumprimento de normas (43%).
Os 84% dos portugueses que utilizam o transporte público entendem que é pouco seguro fazê-lo por ser também muito difícil: manter distâncias (55%), limpezas frequentes (31%), evitar lotação (28%).
A Fixando revela também que apenas 38% dos portugueses sai de casa diariamente, mas para trabalhar (45%) ou para comprar bens essenciais (62%), sendo que destes últimos 37% recorre ao online.
Quando questionados sobre o orçamento disponível para ir almoçar ou jantar fora, os inquiridos ditaram que têm agora menos 23 euros por mês (276 euros por ano) para gastar em restaurantes, quando antes da pandemia a média mensal era de 59 euros e agora essa média passo para os 35 euros.
Já no que toca à disponibilidade para aquisição de bens essenciais, ficou-se a saber também que os portugueses têm agora menos sete euros mensais (84 euros por ano).
O inquérito foi realizado junto de 16.000 pessoas entre os dias 25 e 31 de Maio.