Moneris: As pessoas e a tecnologia como factores de sucesso

Perante um futuro tão desafiante, a Moneris acredita que o caminho para a excelência está alicerçado na tecnologia, suportada pelas suas pessoas, que são, verdadeiramente, o factor crítico de sucesso.

 

Tal como para a maioria das organizações, também para a Moneris o ano de 2020 não foi o esperado. «Tínhamos muitos planos que gostaríamos de ter desenvolvido no sentido de investir ainda mais nas pessoas e na cultura da empresa e que, por força das contrariedades, não conseguimos ir tão longe quanto desejávamos», revela Rui Pedro Almeida, presidente executivo (CEO) e managing partner da empresa especialistas em contabilidade e apoio à gestão. Mas ressalva: «Enfrentámos estes desafios juntos, com uma política de proximidade, o que nos permitiu ter as nossas pessoas motivadas e produtivas durante este desafiante período.»

O Índice da Excelência veio confirmar os resultados positivos dessa aposta. «É com uma enorme felicidade que constatamos ser muito positiva a avaliação feita pelas nossas pessoas, em qualquer das dimensões avaliadas: excelência da dinâmica organizacional, excelência do clima, excelência da gestão das pessoas ou excelência das práticas», realça o CEO. Para a Moneris, o lugar que agora atinge no Índice de Excelência, na categoria de Grandes Empresas é motivo de orgulhoso, mas, sobretudo, traz «um enorme sentido de responsabilidade» para com as suas pessoas. «Queremos ser uma empresa de referência na Gestão de Pessoas e na dimensão da cultura organizacional», afirma Rui Pedro Almeida.

Durante os próximos meses, a Moneris vai focar a sua atenção na formação, que por força da deslocalização dos recursos para casa, ficou algo prejudicada. O responsável partilha que estão a trabalhar em accões de blended learning, que permitam desenvolver formação remota, «mas, tanto quanto possível, conciliar com presença física, dentro dos limites necessários e desejáveis».

Outra grande aposta será «dar continuidade ao caminho de valorização dos colaboradores em termos de salário e benefícios, algo que vem sendo feito de forma gradual e sistemática ao longo dos últimos três anos», garante Rui Pedro Almeida.

Num ano tão desafiante como foi o de 2020, o principal foco da Moneris desde o princípio da pandemia tem sido, sem sombra de dúvida, garantir a saúde e bem- -estar dos seus colaboradores. «Esta nova realidade trouxe desafios acrescidos em termos do acompanhamento das nossas pessoas e de garantir que a transformação organizacional que já estava em curso e que, necessariamente, se acentuou no presente contexto, não punha em causa o bem-estar e saúde mental dos nossos colaboradores», ressalva o CEO.

A organização procurou fazer um acompanhamento de proximidade e, para isso, criou espaços próprios na Intranet corporativa, onde partilhou experiências e formação em como trabalhar remotamente a partir de casa, criou happy hours semanais em que os seus colaboradores têm a oportunidade de estar juntos por videochamada e de interagirem num ambiente informal e desenvolveu ferramentas colaborativas, tais como vídeo-conferência, chat rooms, portal de partilha documental e outros, com o objectivo de aliviar os constrangimentos provocados pela ausência da interacção pessoal. Como sublinha Rui Pedro Almeida, «o objectivo foi preservar ao máximo um ambiente colaborativo e que cultivasse o espírito de equipa e a cultura organizacional».

 

Novos lançamentos
Apesar de todas as empresas terem sido apanhadas desprevenidas com a pandemia, a Moneris conseguiu dar seguimento às prioridades que tinha definido para 2020. O foco dessas prioridades estava na tecnologia e no cliente, revelando-se apostas «acertadas e fundamentais» para que a empresa conseguisse enfrentar a pandemia de forma resiliente e positiva. «Conseguimos em 2020 crescer em todas as dimensões – volume de negócios, rendibilidade, número de colaboradores, número de escritórios, número de clientes – e tal deveu-se a uma estratégia consistente, que nos permitiu responder num ambiente em que o trabalho remoto e a interacção não presencial passou a ser a norma», realça o responsável.

Exemplo desta aposta, que reúne as duas vertentes, é o lançamento da Moneris App, que «permite hoje a comunicação com o cliente de forma ágil, em ambiente mobile, algo que é absolutamente único na nossa indústria», explica Rui Pedro Almeida. Outra novidade é o Files Moneris, plataforma de partilha desmaterializada de documentação, que «facilita os processos de transmissão de dados e garante uma interação escorreita e sem necessidade de presença física».

Mas também ao nível das pessoas a tecnologia foi pivotal. O managing partner da Moneris concretiza: «A utilização das suites de Robots (RPA) permite-nos ser mais produtivos, despersonalizar transacções de rotina e diminuir o número de horas gastas em processos de baixo valor acrescentado. A nossa Intranet revelou ser uma ferramenta colaborativa essencial para garantir o espírito e cultura de grupo, e o trabalho em equipa, apesar das distâncias.»

Percebe-se assim que «foram muitas as novidades lançadas no plano tecnológico, em 2020, que permitem que a Moneris seja hoje uma empresa líder e de vanguarda ao nível da automação, nas empresas de consultoria e contabilidade em Portugal», afirma o responsável.

 

Dois grandes desafios
Para 2021, Rui Pedro Almeida partilha que perspectiva que a empresa irá continuar a enfrentar dois grandes desafios que, de algum modo, estão interligados e são interdependentes, e «a capacidade de responder a estes determinará o nosso caminho de excelência organizacional».

O primeiro prende-se com as pessoas e a capacidade de atrair e reter os melhores talentos. «Com a rápida evolução da tecnologia, dos métodos de trabalho e da generalização do trabalho remoto, tornou-se urgente atrair recursos com maiores níveis de literacia tecnológica e reter os que melhor se adaptam a este novo contexto.» O segundo desafio é «a tecnologia, designadamente a Inteligência artificial, a machine learning e a automação de processos robóticos (RPA). Terão um impacto crescente na Moneris, sendo já hoje essenciais no acompanhamento contabilístico, no relato e na conformidade fiscal, e nas actividades de processamento salarial dos nossos clientes.» Na visão de Rui Pedro Almeida, este é um caminho de futuro e não o sabor do momento, ou uma moda passageira. «Em conjunto, e dada a escassez de recursos disponíveis no mercado da contabilidade e da consultoria, e da crescente competição pelos talentos, a automação de processos tornou-se essencial para suportar o nosso crescimento e rentabilidade.»

As pessoas e a tecnologia apresentam-se assim como dois desafios fundamentais, que ditarão o sucesso da Moneris e o seu grau de excelência organizacional. «Penso que estamos bem posicionados para continuarmos a fazer um caminho de sucesso em que a tecnologia é fundamental, suportada pelas nossas pessoas, que são verdadeiramente o factor crítico e razão do nosso sucesso», afirma Rui Pedro Almeida.

 

Promover o recrutamento a nível nacional
Apesar do contexto nacional e internacional que a pandemia COVID-19 trouxe às empresas, em 2020 a consultora Moneris contratou cerca de 40 profissionais em todo o País e começa o ano com novo recrutamento a nível nacional de consultores e contabilistas para o reforço das suas equipas de norte a sul do país. «A aposta nas pessoas e no seu talento, num momento em que o país vive tempos difíceis e desafiantes, permanece um desígnio estratégico, essencial ao desenvolvimento e contínuo crescimento da empresa», garante o CEO e managing partner, Rui Pedro Almeida.

O responsável máximo da Moneris sublinha ainda que «esta captação de novos recursos permite aumentar a capacidade actual de resposta, fomentando a diversidade de competências e a consolidação do talento já existente, essencial para o acompanhamento de novos clientes e mercados em que a Moneris contínua a crescer». Estes novos recursos integrarão equipas séniores «onde estão alguns dos melhores profissionais do sector e estarão envolvido em vários projectos e clientes de grande renome e implantação na economia nacional ou local, em diferentes sectores de actividade», explica.

Esta aposta não se fica apenas pelo recrutamento. Um conjunto de parcerias recentemente formalizada com variadas instituições de ensino em todo o país, não apenas ao nível universitário e politécnico, mas também ao nível do ensino profissional «estão alinhadas com a estratégia de desenvolvimentos dos profissionais da Moneris, assente numa crescente proximidade com a Academia, onde se potencia a integração no mercado de recém-licenciados e a valorização de activos mais séniores da empresa, com a sua participação em cursos de especialização e de formação avançada, faz notar Rui Pedro Almeida.

O desenho das carreiras na Moneris foi feito a pensar nas várias vertentes do desenvolvimento do indivíduo enquanto profissional e como pessoa. Assim, fruto de existir nos seus quadros uma «vasta percentagem de profissionais de extrema tecnicidade», foram desenhados na consultora dois modelos onde, um num percurso de gestão (crescimento vertical) outro num percurso técnico (especialização), «cada pessoa encontra o seu espaço para crescer e desenvolver competências, de acordo com um plano de carreira estruturado à sua medida».

Estes modelos são complementados com um conjunto de circunstâncias e benefícios únicos que promovem o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. O CEO constata que «existe um crescente número de pessoas que pretende sair dos grandes centros urbanos, procurando uma maior qualidade de vida para si e para as suas famílias, sem prejuízo de conservarem uma salutar ambição e vontade de crescer profissionalmente. Com mais de 20 escritórios por todo o país, a Moneris tem a possibilidade de promover não só a mobilidade nacional, como também a descoberta de talento fora dos tradicionais grandes centros urbanos como Lisboa e Porto», garante.

O managing partner acrescenta ainda que «muitos são os que vêm estudar para Lisboa, Porto ou outras grandes cidades e que pretendem depois regressar às suas terras de origem e a Moneris tem, justamente, promovido este intercâmbio e regresso de talentos às suas raízes, cumprindo também aqui um objetivo de contribuir para o desenvolvimento regional e da economia por todo o país em que estamos, orgulhosamente, presentes».

Este artigo foi publicado na edição de Fevereiro (nº.122) da Human Resources, nas bancas.

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