Neste país, os trabalhadores vão poder escolher quantos dias, quantos horas e onde trabalhar. Mas há um problema

O governo de Singapura acaba de anunciar que, em breve, os trabalhadores poderão solicitar acordos como trabalhar em casa, semanas de trabalho mais curtas e horários flexíveis, avança o Business Insider.

 

De acordo com as novas directrizes do governo, que entram em vigor em Dezembro, os empregadores terão oficialmente de considerar os pedidos de acordos flexíveis que ajudem os trabalhadores a gerir as suas vidas pessoais e profissionais.

Contudo, os chefes não serão legalmente obrigados a atender aos pedidos dos colaboradores.

O anúncio destaca um esforço global de governos para dar aos trabalhadores mais flexibilidade e ajustar as políticas no escritório. Em Singapura, 73% dos jovens trabalhadores disseram preferir empregos remotos, de acordo com uma pesquisa de 2023 da empresa Universum.

Embora as directrizes não sejam juridicamente vinculativas, os trabalhadores podem procurar assistência sindical se sentirem que o seu pedido não foi devidamente considerado, informa o governo. Os empregadores podem rejeitar a solicitação se acreditarem que ela afecta a produtividade da empresa e a capacidade de atender à demanda do cliente.

As mulheres e os trabalhadores mais sénior são os mais propensos a solicitar regimes de trabalho flexíveis, alega o governo.

«Acordos de trabalho flexíveis podem ser benéficos tanto para trabalhadores quanto empregadores», revela Gan Siow Huang, ministra de Estado da Educação e do Trabalho de Singapura, no comunicado à imprensa. «Permitem que os trabalhadores tenham um melhor equilíbrio entre vida profissional e pessoal e dão aos empregadores uma vantagem competitiva na atracção e fidelização de talentos.»

Esta directriz aplica-se a todas as empresas, independentemente do tamanho, e inclui todos os trabalhadores que tenham concluído o período experimental ou estágio no início de funções.

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