Novo record de criação de empresas em Portugal. Conheça os sectores em destaque

Até ao fim de Agosto, foram criadas 33 968 novas empresas, mais 3 348 (9,8%) do que no mesmo período de 2018, ano em que foi batido o recorde de criação de empresas em Portugal. Os dados são do mais recente Barómetro da consultora Informa D&B. Conheça as restantes conclusões.

 

Todos os distritos ganharam novas empresas face a 2018, mas Setúbal, Braga, Aveiro e Faro destacaram-se. No seu conjunto, estes quatro distritos viram nascer este ano 8 637 novas empresas, o que representa um terço do total do crescimento, retirando algum protagonismo aos distritos de Lisboa e Porto, que, no entanto, mantêm a liderança em número de novas empresas.

Os sectores dos transportes e da construção são os principais responsáveis pelo crescimento da criação de novas empresas até ao final de Agosto, representando quase 80% desse crescimento.

Nos transportes nasceram mais do dobro das empresas (+115%) do que no período homólogo, uma subida suportada pelo subsector do ‘transporte ocasional de passageiros em veículos ligeiros’, sobretudo nos distritos de Lisboa, Porto e Faro.

Já na construção nasceram 3 808 empresas (+29,7%), um crescimento transversal a todos os subsectores e distritos, ainda que com algum protagonismo de Porto, Lisboa e Setúbal.

As actividades imobiliárias, um dos sectores que protagonizou uma grande vaga de empreendedorismo nos últimos anos, registou a maior queda em novas empresas face ao período homólogo, com menos 179 empresas criadas em 2019 e com o distrito de Lisboa a contribuir na totalidade para esta queda.

O barómetro revela ainda que, até final de Agosto, registaram-se 9 571 encerramentos de empresas, uma descida de 8,8% face ao período homólogo e que é transversal a quase todos os distritos. Os sectores da indústria, grossistas, construção e retalho são responsáveis por esta descida.

Já as insolvências desceram, tendo sido registadas 1463 novas, menos 10,0% em relação ao período homólogo. Esta descida é transversal a todos os sectores com a excepção das indústrias, transportes e agricultura e outros recursos naturais, os únicos a registar mais insolvências do que no ano passado.

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