O “Holy Grail” da comunicação

Por Vera Norte, Co-Founder & Managing Partner do Comunicatorium

Muito se tem falado a propósito de boa comunicação. Destacam-se personagens publicas, elaboram-se manuais de boas práticas.

 Estudam-se discursos feitos, aperfeiçoa-se técnicas de construção de textos.

Usam-se as melhores técnicas e ferramentas que aprendemos fazem-se rimas e repetições, usam-se palavras mais ou menos “sonantes” mais ou menos claras, somos mais ou menos objetivos …  fazem-se histórias para se contar.

Estudamos a audiência focamos a mensagem no interesse de quem nos ouve, analisamos os melhores canais estudamos as opções, preparamos o timing certo.

Ensaiamos. Aprendemos sobre linguagem gestual ajustamos os gestos. As mãos, a voz, o olhar, as expressões faciais, ensaiamos, tentamos controlar todos as palavras todos os gestos … sofremos no palco.

A angústia de que podemos falhar:

– “e se me esquecer de alguma coisa? … e se me falar a voz? e se me perguntam algo que não sei?…”

Afinal qual a essência de um bom comunicador? qual o segredo?

– Simples: a verdade!

Há um segredo para se ser um bom comunicador:

querer muito dizer algo, acreditar de alma e coração no que está a dizer e respeitar quem o ouve.

Ser honesto Ser verdadeiro Ser humilde.

Este é o ponto de partida. Se tem esta atitude perante a sua audiência, não tem de ter receio. A verdade lê-se nos seus olhos, a vontade de ser percebido traduz-se no seu gesto, e a sua voz soa naturalmente na medida da importância do que está a dizer.

A aprendizagem das técnicas de comunicação não é um ganhar de ferramentas para poder mentir. É um ganhar de ferramentas para poder ser excelente, para se sentir confiante, para se conhecer melhor, mas, não há milagres.

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