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As rotinas dos génios
Que hábitos diários tinham os grandes génios como Hemingway, Jane Austen ou Freud? Descubra quais.
Um artigo da Harvard Business Review enumera as rotinas diárias de alguns reconhecidos génios, citados a partir do livro “Daily Rituals: How Artists Work”, de Mason Curry. As rotinas destas personalidades, defende a autora do artigo, «mais do que um luxo, eram essenciais para o trabalho» destes – já que esta saudável disciplina permitia-lhes ter tempo e espaço mental para desenvolverem as suas obras.
Ter um espaço de trabalho sem distracções para manter a tranquilidade e a capacidade de trabalho. Jane Austen, que preferia manter as dobradiças sem óleo para saber quando se aproximavam do escritório, William Faulkner, que simplesmente arrancava a maçaneta da porta para que ninguém entrasse, e Graham Greene, que até um escritório secreto tinha, são alguns exemplos apontados.
Caminhar diariamente para por os pensamentos em ordem, fazer exercício e encontrar inspiração, à semelhança de Beethoven, Dickens, Kierkegaard, Tchaikovsky, e Satie.
Ter objectivos. Escritores como Trollope e Hemingway definiram métricas de trabalho relativas à produção diária em termos de páginas/palavras e tempo despendido.
Separar as tarefas importantes e as menos importantes, como escrever e responder a cartas – um paralelismo fácil com os tempos actuais devido ao tempo passado por muitos a responder a dezenas de emails por dia.
Fazer uma pausa quando se está em alta e não quando se está “preso” num detalhe, tal como Hemingway ou Arthur Miller.
Ter o apoio de um/a parceiro/a – tal como a irmã de Jane Austen, Cassandra, que assumia as tarefas domésticas para que a irmã escrevesse, ou Martha Freud, mulher de Sigmund Freud.
Reclusão. Sair do mundo por uns dias, meses ou anos, tal como Simone de Beauvoir ou Marcel Proust, simplesmente para trabalhar da melhor forma.