Ofertas de emprego aumentam 56% em Janeiro, mas ficam aquém do registado no mesmo mês em 2022

O mais recente Insight da Fundação José Neves revela que, face ao último mês de 2022, Janeiro registou um forte aumento de 56% nas ofertas de emprego. Ou seja, as ofertas do primeiro mês de 2023 foram mais de 1,5 vezes superiores às de Dezembro de 2022.

Voltariam a cair em Fevereiro cerca de 21%. Apesar de, em Março, se ter verificado uma ligeira recuperação (ofertas de emprego crescerem cerca de 5% em comparação com Fevereiro), o número de ofertas do último mês do primeiro trimestre de 2023 ainda foi 17% inferior ao registado em Janeiro.

Ainda assim quando comparando o primeiro trimestre de 2023 e o período homólogo de 2022, as ofertas de emprego diminuíram 35%. Com excepção do último trimestre do ano passado, as ofertas dos primeiros três meses de 2023 foram mais baixas do que as registadas em qualquer um dos trimestres do ano anterior.

O estudo revela que 78% das profissões Brighter Future registaram uma redução do volume de ofertas comparativamente ao trimestre homólogo de 2022. Um decréscimo que não pode ser alheio à diminuição do número de ofertas de emprego do primeiro trimestre de 2023 face ao período homólogo do ano anterior (35%).

De acordo com o mesmo estudo, as profissões mais penalizadas, com decréscimo a nível das ofertas de emprego superior a 75%, foram: operadores de instalações, da extracção mineira e de processamento de minerais; trabalhadores qualificados do fabrico e decoração de artigos de vidro e cerâmica; engenheiros electrónicos; trabalhadores de vidro de óptica, salineiros, fogueteiros, revestidores manuais e escolhedores.