Optimismo regressa junto dos gestores portugueses

AudioClínicaEstá a apoiar os profissionais de saúde auditiva que queiram seguir a sua carreira num Centro em nome próprioNo “CEO Survey 2014” da Stanton Chase em Portugal, os executivos portugueses manifestam um optimismo crescente em relação à evolução da economia.

Os gestores de empresas em Portugal estão optimistas em relação às perspectivas económicas de Portugal para os próximos dois anos, segundo a edição de 2014 do “CEO Survey”, inquérito promovido pela Stanton Chase International, empresa especialista em Executive Search & Talent Management, pelo terceiro ano em Portugal. Cerca de 71% dos respondentes apostam num crescimento moderado (eram apenas 28% em 2013), enquanto 27% mostram-se menos optimistas e acreditam numa estagnação ou retracção.

Cerca de 49% dos inquiridos mostraram-se optimistas relativamente à evolução da economia europeia nos próximos dois anos (um olhar muito mais positivo do que em anos anteriores). Apenas 17% assumiram o seu pessimismo.

Quando se coloca a questão sobre os factores que estão ainda a criar obstáculos à vida das empresas no mercado português, são apontados essencialmente três: a falta de orientação estratégica consistente do País (60%), a justiça lenta e ineficaz (51%) e as políticas fiscais desadequadas às necessidades das empresas e burocracia (ambas com 44%).

No que concerne ao tipo de estratégia de negócio assumido pelas respectivas empresas no ano que findou, a expansão (24%), a internacionalização (24%) e reestruturação (27%) foram os mais mencionadas (de notar a subida de menções da reestruturação, com mais do dobro relativamente ao ano anterior). Cerca de 22% adiantam ainda a mudança estratégica.

Competências e Motivações do CEO

As competências dos gestores portugueses e os aspectos motivacionais também estiveram em foco neste survey. Considerando o mercado em que se insere a respectiva empresa, foram questionados sobre quais os factores/competências mais valorizados na selecção de líderes executivos. A orientação para resultados (58%), a focalização nos clientes (51%) e a visão estratégica do negócio (43%) foram os três aspectos mais destacados.

Em relação às dificuldades sentidas na gestão dos seus colaboradores, foram adiantados a flexibilidade/adaptabilidade e a criatividade/inovação (ambas com 36%), e o foco em resultados (33%). A realização profissional foi também objecto de respostas elucidativas: os resultados alcançados (72%) e a motivação e compromisso da equipa de trabalho (37%) e o nível de autonomia (33%) foram os aspectos mais valorizados. A vertente financeira mereceu apenas a menção de 14% dos inquiridos.

Como são os gestores portugueses?

Neste survey, os gestores portugueses foram ainda desafiados a manifestar a sua opinião sobre Portugal enquanto País para trabalhar, comparando com outros países. As opiniões ficaram por uma apreciação relativamente positiva, com 47% a classificarem “Bom” ou “Excelente” e 38% indicarem a classificação de “Razoável”. Questionados sobre os principais factores de atractividade de Portugal para profissionais altamente qualificados, as respostas mais votadas foram a qualidade de vida (58%), o nível de segurança do País (42%) e a cultura de hospitalidade/acolhimento do povo português (35%).

Elucidativas foram também as respostas dadas sobre as competências/qualidades mais características do “gestor português”. Dedicação (66%) e flexibilidade e orientação à mudança (52%) destacaram-se claramente dos restantes atributos, aparecendo a resiliência (38%) como a terceira escolha. De notar que o rigor (3%) foi o atributo menos mencionado.

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