Os candidatos “desaparecem-lhe”? São estes os principais motivos que os levam a fazer “ghosting” a potenciais empregadores

Embora seja mais comum os candidatos a emprego não receberem respostas de potenciais empregadores, o “ghosting” pode acontecer em ambos os sentidos. Alguns candidatos podem desistir da candidatura sem avisar, desaparecendo no meio do processo de contratação.

Saber por que o fazem pode ajudar as empresas a resolver problemas no processo de contratação para melhor atrair, contratar e reter talentos, avança o Business Insider.

De acordo com um relatório recente da FlexJobs e MyPerfectResume, as principais razões pelas quais os candidatos dizem fazer “ghosting” a potenciais empregadores estão relacionadas com experiências negativas.

«Durante o processo de recrutamento, os principais pontos de contacto com os RH e os gestores de contratação dão informações aos candidatos», disse Toni Frana, especialista em carreira da FlexJobs. «Recebem e-mails em tempo útil? A entrevista é feita logo após a inscrição? Qual é o tom das mensagens que um candidato recebe nesses pontos de contacto? Todas essas coisas ajudam um candidato a determinar se a cultura será a mais adequada e se será um lugar que gostaria de ocupar.»

A pesquisa entrevistou mais de dois profissionais nos Estados Unidos. Uma das perguntas era «Que factores o levariam a fazer “ghosting” a um empregador ou desistir do processo de entrevista?”. Eis o que responderam:

  • Gestor de contratação desorganizado ou pouco profissional (67%)
  • Falta de comunicação (61%)
  • Disseram que o trabalho é remoto, mas na verdade é híbrido ou presencial (60%)
  • Cultura empresarial negativa (53%)
  • O trabalho não está alinhado com os valores pessoais (45%)
  • Avaliações ou reputação desfavoráveis ​​da empresa (43%)
  • Benefícios ou remuneração insuficientes (43%)
  • Despedimentos recentes da empresa (25%)

E embora o “ghosting” possa ser tentador, lembre-se de que isso pode ter repercussões, em ambos os lados.

Se for um candidato a emprego, considere «enviar um e-mail simples ao seu ponto de contacto, a explicar que pretende seguir numa direcção diferente e a agradecer toda a atenção dispensada, pode ter efeitos realmente positivos», disse Frana.

Os empregadores também devem informar os candidatos que vão optar por outro caminho e agradecer o tempo e esforço dispensados ​​na candidatura.

Com qualquer candidatura, «o resultado pode não ser conseguir ou preencher a vaga», mas avisar um candidato ou possível empregador antes de desaparecer é «pelo menos, um fim mais positivo do que simplesmente cortar completamente com a comunicação».

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