Os profissionais estão ansiosos por melhorar competências. Mas como? A geração Y talvez surpreenda
À medida que a IA vai mudando os modelos de trabalho tradicionais e os colaboradores procuram formas de se preparar para o futuro, o reskilling ganhou ainda maior relevância nos últimos meses. A maioria dos trabalhadores nos EUA planeia apostar no upskilling, mas a Geração Z vai mais longe e está disposta a voltar às salas de aula, relata a Fortune.
Segundo a mais recente pesquisa do LinkedIn Workforce Confidence, cerca de 41% da força de trabalho da Geração Z planeia assistir presencialmente a aulas para aprender novas competências, uma percentagem maior do que a Geração X e os baby boomers.
A inclinação da geração mais jovem para a escolaridade presencial pode ser explicada por um desejo de obter a interacção em contexto de sala de aula que perdeu durante o confinamento, revela Dan Brodnitz, Global head of content strategy do LinkedIn Learning. «É possível que muitos profissionais da Geração Z possam sentir-se atraídos pelo ensino presencial porque não tiveram essa experiência durante a pandemia», disse Brodnitz à Fortune.
Ainda assim, a maioria dos trabalhadores de todas as gerações está à procura de cursos online para melhorar competências, aprender novas skills e manter-se competitivo no mercado de trabalho. Cerca de 59% dos colaboradores da Geração Z vão optar por upskilling online, em comparação com 65% da geração Y e 60% da geração X.
Brodnitz revela que a aprendizagem online e presencial são caminhos válidos para o upskilling, mas sugere fazer ambos. «Uma combinação de formação online e presencial é muitas vezes a melhor receita», pois combina «a capacidade de aprender no seu próprio ritmo online com a capacidade de colocar conceitos complexos em prática ao lado de colegas».
Quando se trata de upskilling, os trabalhadores mais jovens, em particular, são os que mais têm a ganhar. De acordo com o LinkedIn, a contratação baseada em competências poderia aumentar o pool de talentos dos profissionais da Geração Z em mais de 10,3 vezes, mais do que qualquer outra faixa etária.
«Sabemos que as competências são importantes para os recrutadores e é algo a que a geração Z devia prestar atenção.», aconselha.