Pandemia acentuou fragilidades na segurança e protecção de dados nas PMEs

Um estudo realizado pela Konica Minolta e pela Keypoint Intelligence com 550 Pequenas e Médias Empresas (PME) europeias, de sectores como a saúde, o turismo ou o imobiliário, revela que a pandemia COVID-19 veio acentuar fragilidades na segurança e protecção de dados. De acordo com o estudo, estas são as duas necessidades principais de IT identificadas por 48% dos entrevistados, numa análise realizada entre Fevereiro e Março de 2021.

 

O estudo sobre o impacto da COVID-19 nas PME mostra também que as organizações encontraram desafios significativos para viabilizar o teletrabalho, que muitas vezes se tornou um modelo obrigatório com o evoluir da pandemia, 38% considerou a gestão da adaptação «difícil» ou «muito difícil», e quase metade identificou como uma dificuldade a falta de hardware ou software (para os colaboradores realizarem as suas tarefas diárias a partir de casa).

Da mesma forma, 44 % identificou como desafio a manutenção e o suporte de hardware ou software de IT para os colaboradores em teletrabalho. 37 % adiantou que, devido às condições impostas durante o último ano, houve uma maior exposição a vírus, malware ou outras ameaças à segurança. «Provavelmente em consequência destas situações, 33 % dos entrevistados investiu em serviços geridos de IT neste período», resume Vasco Falcão, director-geral da Konica Minolta para Portugal e Espanha.

O teletrabalho também trouxe desafios operacionais específicos, 51% das empresas identificou constrangimentos na comunicação entre as equipas e 37% indicou dificuldade no acesso e localização de documentos, enquanto para 30% o maior desafio surgiu ao nível da colaboração em documentos digitais.

Já 42% das PME ainda depende de processos baseados em papel, com 49% a referir questões de privacidade e segurança como o principal motivo.

Contudo, em resultado da nova conjuntura, 45 % das PME adquiriu ou actualizou o armazenamento de dados na cloud, por exemplo. «Sabemos que o desafio do teletrabalho estimulou os esforços de digitalização em geral, nomeadamente no que diz respeito à gestão documental. Apesar de todas as pressões sofridas durante a pandemia, conseguimos observar um efeito benéfico nas empresas que decidiram acelerar a digitalização», acrescenta Vasco Falcão.

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