“Portugal Agora” lança Manifesto para as migrações

A plataforma Portugal Agora lança neste mês de Março o seu Manifesto para um «Portugal acolhedor e integrador».

 

Este documento é o resultado do trabalho dos últimos meses, em que a plataforma se focou no tema das novas migrações e atracção de talento e que incluiu uma reunião do seu conselho consultivo, a auscultação de especialistas e uma conferência realizada em meados de Janeiro.

Pretende-se, com esta iniciativa, «formular soluções para passar da estratégia à acção, com um conjunto de propostas pertinentes para um Portugal atractivo e acolhedor, numa visão de País cada vez mais cosmopolita e tolerante».

 

A plataforma propõe estratégias e iniciativas alinhadas com sete objectivos-chave:

1. Marca e reputação de Portugal;

2. Simplificar e agilizar processos;

3. Ética, legalidade e segurança;

4. Previsão e gestão do conhecimento;

5. Planeamento da resposta social;

6. Preparação das sociedades de acolhimento

7. Estabelecimento de uma integração eficaz e sustentável

 

Nas propostas apresentadas, incluem-se um modelo de “via verde” para empresas empregadoras de migrantes que tenham boas práticas reconhecidas, o estabelecimento de um observatório com foco nas necessidades de recursos humanos/ talento sectorial, a capacitação dos serviços públicos de front-office com conhecimentos em línguas estrangeiras relevantes (nomeadamente, inglês), a oferta de formação básica em língua portuguesa logo no momento da chegada (independentemente do estatuto legal) ou a agilização os mecanismos e procedimentos de certificação e transposição de habilitações e competências profissionais e académicas. Para além de uma estratégia para a marca Portugal – e iniciativas que “activem” a marca para cada segmento de potenciais migrantes.

Segundo Carlos Sezões, presidente da plataforma Portugal Agora, «o resultado que ambicionado deve ser uma simbiose, entre quem procura uma nova vida, e uma sociedade portuguesa que, à semelhança de outras no continente europeu, enfrenta uma crise demográfica que vai requerer um rejuvenescimento trazido pela imigração».

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