Preocupa-se com a sua saúde? Praticar este hábito (simples e gratuito) uma ou duas vezes por semana reduz o risco de morte prematura em 15%

Caminhar 8000 passos, ou quase 6,4 quilómetros, uma ou duas vezes por semana, reduz significativamente o risco de morte prematura, refere um estudo publicado na revista JAMA Network Open.

 

Embora se saiba que a prática regular de actividade física reduz o risco de mortalidade, o estudo analisa os benefícios para a saúde de uma caminhada vigorosa apenas alguns dias por semana.

Os cientistas descobriram que aqueles que caminhava 8000 passos ou mais, uma ou duas vezes por semana, tinham 14,9% menos hipóteses de morrer num período de 10 anos do que aqueles que não o faziam. Para aqueles que faziam essas longas caminhadas entre três a sete vezes por semana, o risco de morte caiu ainda mais, em 16,5%.

Os benefícios para a saúde dessas caminhadas de 8000 passos ou mais, uma ou duas vezes por semana, parecem ainda mais marcantes para pessoas com 65 anos ou mais.

«O número de dias por semana em que alguém anda 8000 passos ou mais foi associado [no estudo] a um menor risco de mortalidade cardiovascular e todas as outras causas», realçaram os cientistas. «Este trabalho sugere que os indivíduos podem obter benefícios significativos para a saúde caminhando apenas alguns dias por semana», sublinharam ainda.

Para este estudo, os investigadores analisaram os passos diários registados pelos participantes entre 2005 e 2006 e depois estudaram a sua mortalidade dez anos depois. Dos participantes, 632 pessoas não conseguiram atingir o limite de 8000 passos em pelo menos um dia da semana, 532 pessoas alcançaram ou ultrapassaram esse limite uma ou duas vezes por semana e 1937 pessoas fizeram-no entre três a sete vezes por semana.

Em média, os norte-americanos caminham entre 3000 a 4000 passos por dia, segundo dados da Mayo Clinic, que destaca que caminhar como actividade física regular pode reduzir o risco de doenças cardíacas, obesidade, diabetes, pressão arterial alta e depressão.

Investigadores da Universidade de Quioto e da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, analisaram dados de 3101 adultos norte-americanos.

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