Programa da EDP vai acelerar o desenvolvimento de soluções para a transição energética. As candidaturas já estão abertas

As startups e scaleups mais inovadoras na área das energias limpas já podem candidatar-se ao Energy Starter, o programa de inovação aberta criado pela EDP para acelerar o desenvolvimento de soluções para a transição energética. Depois de um primeiro módulo dedicado a soluções para as redes eléctricas do futuro, esta segunda fase procura agora startups com ideias disruptivas que possam ser aplicadas às energias renováveis e ao hidrogénio verde.

 

As candidaturas para este segundo módulo da oitava edição do Energy Starter, podem ser feitas através do site do programa, até 28 de Janeiro por startups de todo o mundo. Após o processo de avaliação, os melhores projectos participarão num bootcamp e open day em Singapura, em Abril de 2024, onde poderão apresentar as suas soluções a vários especialistas da EDP de diferentes unidades de negócio e geografias para acelerar o desenvolvimento de projectos-piloto e negócios.

O objectivo é ajudar a atingir as metas de expansão das renováveis e acelerar a sua implementação, sobretudo em sectores de actividade onde a descarbonização é mais complexa. É neste domínio que a EDP, com mais de 25 GW instalados e a ambição de duplicar esta capacidade até 2030, é líder mundial. O hidrogénio verde, uma tecnologia em franco crescimento, é também uma área de aposta.

A EDP mantém o seu objectivo estratégico de investir em projectos que garantam mais 1,5 GW de capacidade até 2030. Após a fase de selecção (que inclui um pitch online), as startups vão trabalhar com um grupo alargado de especialistas da EDP para acelerar o desenvolvimento de projectos-piloto e o desenvolvimento das suas soluções no setor da energia, tendo ainda acesso a potenciais apoios financeiros através da EDP Ventures.

Dividido em três vertentes, o Energy Starter procura abordar três áreas-chave para a transição energética. Na presente edição, o primeiro módulo foi dedicado às redes eléctricas do futuro e terminou com um bootcamp em Santander (Espanha), em Dezembro deste ano – o objectivo é alavancar a infraestrutura das redes de distribuição de energia com soluções inovadoras.

A segunda fase do programa sobre as energias renováveis e o hidrogénio verde, procura dar resposta a seis desafios-chave:

  • Implementação: Acelerar a adopção de fontes de energia renováveis com soluções que optimizem a construção, facilitem a interligação da rede, simplifiquem o desenvolvimento de condutas e desbloqueiem as restrições da cadeia de fornecimento.
  • ‘Curtailment’ e ‘Offtake’: Gerar valor a partir do corte de energia e aumentar o alcance da adopção de renováveis com estratégias inovadoras.
  • Tecnologias emergentes: Incentivar a adopção de tecnologias de ponta para acelerar o desenvolvimento da produção de energia limpa e melhorar a eficiência operacional dos activos existentes.
  • Exploração: Maximizar o valor dos activos e racionalizar as operações, tirando partido de soluções automatizadas, manutenção preditiva, tecnologias resistentes ao clima e circularidade.
  • Armazenamento e flexibilidade: Soluções inovadoras, como o armazenamento de energia de longa duração (LDES), tecnologias alternativas para iões de lítio, diagnóstico e análise de baterias e ferramentas de participação no mercado.
  • Hidrogénio verde: As prioridades incluem soluções para optimizar as sinergias entre as fontes de energia renováveis e a produção de hidrogénio, identificando potenciais novos casos de utilização e reduzindo custos.

 

A edição de 2023-2024 termina com uma vertente dedicada à mobilidade e às soluções para os clientes. Pretende-se desenvolver soluções e promover a sua adopção na transição para a mobilidade eléctrica e para a produção de energia solar distribuída, áreas que também são estratégicas para a EDP.

Ao longo das últimas sete edições do Energy Starter, a EDP seleccionou 192 startups de 27 países, desenvolvendo em conjunto 75 projectos-piloto, 28 rollouts comerciais e 15 investimentos de capital de risco que já começaram a remodelar o panorama energético – projectos que representaram um total de 24 milhões de euros em negócios.

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