Qual o tipo de seguro que mais portugueses tem (e porquê)?

Um estudo realizado pelo Portal da Queixa e pela Belt Seguros para avaliar a relação dos portugueses com os seguros, mostra que a maioria dos portugueses dá mais importância ao seguro de saúde do que ao seguro de vida. A quantidade de pessoas com seguro de saúde é o dobro das que têm seguro de vida.

 

Concluiu-se que este último é desvalorizado, sobretudo, pela falta de entendimento. Desinformação e iliteracia financeira foram outros resultados apurados no inquérito online realizado a mais de 1400 consumidores.

Entre as principais conclusões do estudo destacam-se também que 94% dos inquiridos afirma ter um seguro actualmente e mais de metade (51%) diz ter um seguro de saúde. A quantidade de pessoas que têm seguro de saúde é mais do que o dobro da quantidade que diz ter seguro de vida.

Sobre o seguro de vida, cerca de metade dos inquiridos admite estar pouco ou nada familiarizado com as vantagens deste seguro e quase 90% afirma não estar a pensar contratar um seguro de vida. Aferiu-se que a desinformação, dificuldade de comparação e os preconceitos existentes levam à falta de interesse na contratação.

Entre as razões por esta falta de interesse, quase 70% dos inquiridos entende que o seguro de vida é demasiado caro ou não é essencial. Além disso, 51% dos inquiridos dizem poder considerar a compra de um seguro de vida que oferecesse segurança financeira, dependendo do custo. Segundo conclui o estudo, o seguro de vida é assim visto como um produto que enriquece uma família em vez de a proteger.

Quando questionados acerca daquilo que é mais importante, cerca de 90% dos inquiridos mencionaram a protecção financeira e a proteção da saúde da família como as duas maiores prioridades. A protecção dos seus bens foi a prioridade número um para somente 8% dos inquiridos e a prioridade número dois para 15%.

Sobre os três principais factores valorizados no acesso aos seguros, os inquiridos responderam que são: serem devidamente informados sobre os seguros apresentados; poderem comparar várias opções; e ter um contacto humano de confiança.

O estudo foi realizado com base num inquérito online, disponibilizado no período de 10 dias, e contou com um universo de 1412 participantes. O estudo foi maioritariamente respondido pelo sexo masculino (64%), em idade entre os 45 e 55 (26%) e superior a 65 anos (34%).

Ler Mais