Quer (mesmo) cumprir as resoluções que fez para 2024? Então treine o seu cérebro com três simples passos
O coach de aprendizagem Jim Kwik partilha com a Inc.com as suas três principais dicas de “optimização cerebral”.
Jim Kwik passou mais de 30 anos a optimizar o seu cérebro, e a ensinar executivos de empresas como Nike e Google a fazerem o mesmo. No início de um novo ano, as suas dicas para afinar o cérebro podem ajudá-lo a cumprir as resoluções que fez. «O cérebro é o nosso principal activo na construção de riqueza», disse Kwik à Inc.com. Veja como mantê-lo bem sintonizado.
De manhã faça mentalmente uma lista de tarefas
«Não mexa no telemóvel nos primeiros 30 minutos do dia, se puder. Quando atende o telefmóvel logo pela manhã, está a conectar o seu cérebro para a distracção. Quando acordamos, estamos num estado relaxado e muito sugestionável», aconselha o coach. «Durante esse tempo, faço um exercício de visualização de um minuto. Imagino-me no final do dia a dizer: “Foi um dia fantástico e arrasei!” Aí imagino o que tem de acontecer para me sentir assim: penso em três coisas pessoais e três coisas profissionais que, se realizadas, fariam do meu dia uma vitória.»
Pause para o almoço
«Quando almoça sem trabalhar ao mesmo tempo, entra num estado chamado parassimpático. A outra parte do sistema nervoso, o estado simpático, é a parte que estimula a resposta de “luta ou fuga” do corpo humano», explica, realçando que «Esse não é o estado ideal para recuperar. A parte parassimpática do sistema nervoso é o que se chama de estado de repouso e digestão. É um estado melhor para se reabastecer.»
Leia ficção antes de dormir
«Deixo a leitura de não-ficção para a manhã ou a tarde, porque não quero entrar no meu cérebro executivo à noite», partilha Jim Kwik. «A não-ficção é uma maneira maravilhosa de aprender através da informação. Enquanto a ficção é uma maneira maravilhosa de aprender através da imaginação, por isso leio um pouco de ficção antes de ir para a cama.» E explica que «Quando lemos ficção, o quociente emocional melhora. Ajuda-nos a desenvolver maior empatia. Permite saltar de diferentes posições perceptivas e resolver problemas através da narrativa».